Por Manuel Dênde, jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 01 Jun. 2021 (STP-Press) – Autoridades de São Tomé e Príncipe estão apostados em ultrapassar a crise de energia térmica que ciclicamente afecta o País, apostando em fontes de energia limpa como a foto-voltaica e a hídrica.
Assim, o Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus anunciou, no fim-de-semana, na cidade de São Tomé, que o seu Governo vai assinar em breve, diversos acordos visando a exploração dessas fontes de energia.
O Chefe do Governo São-tomense que falava num encontro político, na cidade de São Tomé, com mais de 500 mulheres do seu partido, MLSTP, disse que tem em vista em breve assinatura de três acordos, dos quais dois com empresas foto-voltaicas e um respeitante a produção de energia hídrica.
Bom Jesus que mostrou bastante optimista quanto a estabilização de energia neste momento na Ilha de São Tomé, afirmou que trata-se de uma situação conjuntural tendo em conta esse recurso térmico que tem alimentando o País há mais de 40 anos.
Ainda segundo este responsável, “diligências estão em curso para que o País deixe para trás esta energia fóssil, energias térmicas e apostar-se em energias limpas”.
O governante que não indicou o nome das empresas com as quais São Tomé vai assinar o memorando, garantiu que o acordo será rubricado nos próximos dias e tratar-se-á de energias mais seguras e mais baratas para o País.
Neste encontro a organização da mulher afecta ao MLSTP, realizou o seu Congresso que elegeu por unanimidade, Conceição Raposo para a liderança da organização da mulher de São Tomé e Príncipe, OMSTEP/MSD.
Raposo, sucede no cargo, Maria das Neves, que é pré-candidata às Eleições Presidenciais marcadas para 18 de Julho em São Tomé e Príncipe.
No congresso onde mais de 500 mulheres marcaram presença, a ex-líder, ausente do País em Lisboa, enviou uma mensagem as suas colegas que foi lida neste Fórum por Ângela Viegas.
A OMSTEP, em 1974 exerceu um papel bastante influente a par da extinta Associação Cívica, forçando a administração colonial de Lisboa a negociar e subscrever o Acordo geral de Argel, que, abriu caminho para a Independência de São Tomé e Príncipe aos 12 de Julho de 1975.
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