Por Manuel Dênde, Jornalista da STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 26 Mai. 2021 (STP-Press) – A ministra da Educação e Ensino Superior de São Tomé e Príncipe, Julieta Rodrigues, denunciou que a área que tutela tem sido bastante fustigada pela pandemia do Covid-19 no seu País.
A governante que falava esta terça-feira, em São Tomé, quando recebia da UNICEF, uma das Agências das Nações Unidas, kits escolares avaliados em mais de três Milhões de Dobras (moeda São-tomense), informou que das situações malévolas causadas pela Pandemia, destaque vai para o abandono escolar de crianças.
Na circunstância, lamentou ainda que uma das consequências desta Pandemia do Covid-19 está na suspensão das aulas a todos os níveis, mormente o Ensino Pré-escolar, Primário e Secundário em São Tomé e Príncipe.
Explicou ainda que a suspensão prolongada e a consequente posterior retoma provoca muitas situações nocivas, das quais a deserção escolar, para a qual, depois “muitas crianças já não regressaram às escolas”.
Disse, também, que a luz destas consequências importa viabilizar acções tendentes a estimular o regresso destas crianças a diferentes escolas do País, incluindo o nível Pré-escolar.
“Assim, para os materiais ora doados configurados nesses Kits escolares vão contribuir para mitigar e fazerem face a este abandono escolar”, assegurou Julieta Rodrigues.
Para a governante, esta crise do Covid-19 que veio agravar a situação económica de muitas famílias, “provocando a deserção escolar de muitas crianças e tal situação obrigou o Ministério da Educação a socorrer-se de parceiros bi e multilaterais para mitigar essa situação difícil a que a natureza nos impôs”.
De acordo ainda com a titular da Educação, apesar do Ensino Primário ser gratuito no País e não obstante a comparticipação dos pais, o Estado faz um enorme esforço minimizando os custos directos com a educação na ordem de 46% assim como Ensino Secundário cifrando-se em 86%.
Além de agendada a distribuição destes materiais para o dia um de Junho, “Dia Mundial das Crianças”, Julieta Rodriguês pontuou que orientou que “seja dada prioridade na distribuição às famílias mais vulneráveis onde as crianças mais sofrem, estimulando o regresso destas às aulas”.
Fim/MD/LM
STP-Press