Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva

São Tomé, 19 Mai 2021 ( STP-Press ) – “Quem tem luz própria jamais ficará na escuridão”,- declarações do escritor são-tomense, Albertino Bragança, momentos depois de ter recebido o Prémio Literário Guerra Junqueiro Lusofonia-2021, das mãos da curadora portuguesa Avelina Ferraz, tendo ainda felicitado o governo são-tomense pela envolvência na organização da cerimonia  esta terça-feira em São Tomé.

“Não poderei igualmente deixar de ressaltar a extraordinária envolvência do governo na organização deste evento”, disse Albertino Bragança, tendo acrescentado “compreensível pelos atributos de que o mesmo se releva, mas sobretudo, pela benfazeja identificação de Sua excelência do Primeiro-ministro, Dr. Jorge Bom Jesus, com tudo quanto respeite a promoção da cultura do seu País”.

Tendo destacado ainda a contribuição, do ministro de Turismo e Cultura, o escritor Albertino Bragança disse que o ministro Dr. Aérton do Rosário se “revelou muito activo na adopção de uma efectiva cornucópia de opções visando a concretização da presente cerimónia”.

“Mas reconheço que seria incorrer em pura estultícia e, daí, num acto injusto e reprovável, não destacar a excelsa figura da curadora Drª Avelina Ferraz, disse Albertino Bragança em palavras dirigidas a representante da organização do evento no âmbito do Freixo Festival Internacional de literatura.

Albertino Bragança sublinhou que “tal prémio traz-me ainda a colocações as mágicas e reiteradas palavras de um colega dos inesquecíveis tempos de estudante coimbrão que repisa amiúde aos seus interlocutores, que “ quem tem luz própria jamais ficará na escuridão”.

Disse ainda que “reputo o convívio forjado pela entrega do prémio que ora me é dedicado como um auspicioso encontro de reflexão e de partilha relativamente às questões de timbre político, social e cultural por mim salientadas nas páginas integrantes da minha obra literária”

“Podendo referir-se como no caso vertente, à circunstância anómala do artista não ser homenageado, ainda em vida, pelos seus pares, e ser galardoado, num gesto superiormente gratificante, por quem o contempla com requerida atenção e se preocupa, ainda que longe, em glorificar-lhe a qualidade e exaltar o esmero” – disse ainda o escritor galardoado

Bragança acrescentou que “agrada-me poder afirmar-vos que um dos preceitos que venho tendo sempre em linha de conta nos problemáticos caminhos da vida assenta no preceito da sabedoria popular segundo o qual “ quem não vivenciar a tristeza, não saberá reconhecer quando a felicidade chegar, com os termos tristeza e felicidade…”

Tendo apresentado a biografia do autor na cerimónia a historiadora são-tomense, Nazaré Ceita disse citando a poetisa Alda Espírito Santos de que “Albertino Bragança é um homem da cultura emprestado a política”.

“È um justo reconhecimento do percurso literário do escritor Albertino Bragança” – disse o ministro de Turismo e Cultura Aerton do Rosário, tendo sublinhado que “ a atribuição deste prémio, certamente que irá servir de incentivo e inspiração aos outros escritores na promoção da internacional da cultura, literatura são-tomense”.

Fim/RN

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