Por : Manuel Dênde, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press  

São Tomé, 04, Mai(STP-Press)-A EMAE, empresa distribuidora de energia de São Tomé e Príncipe vai restituir nos próximos dias a normalidade energética do país, anunciou hoje, um responsável da empresa.  

Dinaménio Luís, director da divisão de Energia da EMAE, sem especificar a natureza das peças avariadas, anunciou que um lote de acessórios encomendados pela EMAE do exterior já se encontra no país.  

‘‘Nós [por razões técnicas] não poderemos indicar uma data exacta [de normalidade], mas obviamente que nos próximos dias resolveremos o problema [da crise energética]’’, afirmou em alusão a situação de racionalidade na distribuição de energia que afecta o país há mais de duas semanas.  

De acordo com este responsável, o país tem uma demanda de 19 megawatts e neste momento, a luz da crise energética que data há mais de duas semanas, a EMAE apenas consegue oferecer cerca de 14 megawtts.  

Para garantir a normalidade no fornecimento de energia na Ilha de São Tomé, a EMAE, igualmente, responsável pela distribuição de água a nível nacional, equaciona alternativas apostando em energias fotovoltaica pondo termo as energias fosseis.  

A propósito, adiantou que ‘’já há contractos assinados para produção de energia fotovoltaica e biomassa’’, anunciou, pontuando que ‘’esses contratos já estão assinados e estamos a espera da execução desses projectos privados’’.  

Dinamenio Luís recordou que de 2018 até o início do ano 2019, a EMAE só conseguia produzir 9 mega watts de potência de energia. Por isso o país viveu a mais grave crise de electricidade da sua história.  

A empresa conseguiu recuperar as máquinas que estavam paralisadas, e adquiriu novos grupos de geradores financiados pelas companhias petrolíferas Kosmos e a inglesa BP. Os novos geradores de marca Caterpilar elevaram a potência da EMAE com mais 10 mega watts.  

A produção da EMAE tinha subido para perto de 20 mega watts. Mas de repente, o país vive um novo ciclo de crise no fornecimento de energia. Desta vez segundo a EMAE, por causa de peças sobressalentes que não chegaram a tempo para manutenção dos grupos de geradores que estão paralisados.  

FIM/MD

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