Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva

São Tomé, 30 Abr 2021 ( STP-Press ) –  O antigo primeiro-ministro são-tomense, Guilherme Posser da Costa, candidato apoiado por MLSTP-PSD as próximas eleições presidenciais de 18 de Julho, fez hoje a sua apresentação oficial, tendo declarado que “serei um Presidente de estabilidade e da governabilidade”, sublinhado ainda estar “preparado para trabalhar com qualquer governo com legitimidade democrática”.

Numa cerimónia que contou com a presença do líder do MLSTP-PSD, Jorge Bom Jesus, primeiro-ministro são-tomense, o candidato Guilherme Posser da Costa no seu discurso de apresentação disse que “serei um Presidente de estabilidade e da governabilidade”, sublinhando que “a estabilidade política é uma das mais poderosas ferramentas para o progresso de um País e de um povo.  São Tomé e Príncipe precisa dessa ferramenta e caber-me-á como presidente assegurá-la”.

Posser da Costa assegurou que “estou preparado para trabalhar com qualquer governo com legitimidade democrática e respeitarei sempre e a qualquer momento a autonomia dos partidos políticos e as decisões por eles tomadas, desde que não sejam contrárias à lei”.

Tendo declarado que “nunca serei um presidente parcial e colocarei sempre, acima de qualquer interesse pessoal, os superiores interesses da Nação”, Guilherme Posser da Costa disse que “não me candidato para pretender governar, nem para criar partidos políticos e ser, ao mesmo tempo, árbitros e jogador e nem para fazer ou desfazer governos”.

Além de ter prometido que “serei um elemento moderador e gerador de consensos”, Posser da Costa disse “ não contem, pois comigo para agir como um facto de instabilização ou imprevisibilidade, mas sim como um elemento capaz de por todo o seu conhecimento e experiência ao serviço do nosso País, dentro e fora das nossas fronteiras”.

O pré-candidato sustentou que “a grande arma de um Presidente é a palavra. As palavras ajudam a mudar vidas, ajudam a criar confiança e ajudam a semear a esperança”.

Tendo-se disponibilizado a ajudar o governo, exercendo influência, para materialização da “tão almejada reforma de justiça” de modo a garantir “combate a corrupção e a criminalidade crescente”, Posser da Costa prometeu ainda lutar para “melhor integração e afirmação do País a nível das organizações internacionais e regionais para colmatar fragilidade da pequenez insularidade do País”.

O candidato assegurou ainda que “todas as áreas, das económicas às sociais, merecerão a minha particular atenção como Chefe de Estado, embora sempre respeitando, e aqui reitero, a espera de intervenção do governo nessas matérias tal como estipula a constituição da República”.

Posser da Costa disse ainda que “iniciarei em breve a minha campanha eleitoral. Quero que esta campanha se possa tornar num debate franco de ideias e de projectos e estou disponível para este debate”

No seu discurso de apoio ao candidato, o líder do MLSTP-PSD, Jorge Bom Jesus disse “ nós militantes do partido, seus camaradas de luta, temos confiança e estaremos ao seus lado, com chuva ou sol, nesse percurso até a vitória final, pois a sua vitória será nosso orgulho e bênção para São Tomé e Príncipe”.

Numa clara alusão as outras candidaturas independentes saídas no seio do seu partido, Jorge Bom Jesus disse que “o conselho nacional do MLSTP-PSD, maioritariamente, decidiu apoiar a candidatura do camarada Guilherme Posser da Costa”, tendo depois sustentado que “enquanto presidente de MLSTP-PSD, sou garante do cumprimento das decisões e deliberações do partido”.

“No MLSTP-PSD, o militante tem vez e voz, sendo ele quem mais ordena, através do voto universal directo e secreto. A sua decisão sendo maioritária tem força de lei no partido”, disse Jorge Bom Jesus acrescentado que “alias mesmo que haja muitos candidatos, o senhor, o camarada [ Posser da Costa ] é o nosso candidato. Só há um lugar e é um de cada vez”.

Jorge Bom Jesus disse ainda que “esperou que o tempo tingisse os seus cabelos brancos, que a experiencia amadurecesse mais e que o seu senso de razoabilidade ponderação condimentasse bastante”, para depois concluir que “tudo isto para colocar o melhor de si ao serviço de São Tomé e Príncipe”.

Fim/RN

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