Texto: Manuel Dênde, **Foto: Lourenço da Silva  

São Tomé (São Tomé e Príncipe), 20 Abr. 2021 (STP-Press) – O responsável dos serviços de Transporte Terrestre de São Tomé e Príncipe, António Ramos disse hoje que medidas devem ser viabilizadas para travar o número crescente de sinistralidade no País. 

António Ramos, manifestou tal preocupação quando falaca à Imprensa no âmbito de uma Feira de Segurança Rodoviária co-organizada pela Polícia Nacional (PN), Direcção dos Transportes Terrestres (DTT) e o Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), na emblemática Praça da Independência.

Ramos, informou que a presente feira tem como propósito, dissuadir e sensibilizar os automobilistas a evitarem acidentes rodoviários que assumem proporções alarmantes em São Tomé e Príncipe. 

Segundo este responsável, acidente nas estradas das principais cidades São-tomenses tornaram-se em principal causa de mortalidade em São Tomé e Príncipe. 

Ao fazer essa denúncia, António Ramos não indicou todavia o número real de acidentes que se regista em diversas cidades do País. 

O Porta-voz da PN, Comissário Eridson Trindade apontou a falta de qualificação dos condutores como uma das principais causas de acidententes nas estradas do País, associada a insuficiente sinalização, passadeiras e ausência de passeios em agumas vias.

Lamentando as mortes prematuras de jovens e de elevados prejuízos materiais, muitas vezes de difícel solução, Eridson Trindade, indicou o excesso de velocidade e a ausência de seguros nos veículos.

“Queremos sensibilizar as pessoas para assegurarem as suas viaturas”, apelou, aconselhando que “é necessário que o proprio Estado também dê exemplo nesse processo” .

O Porta-voz do SNPCB, Brainer Lopes, sensibilizando para que haja redução da sinistralidade nas estradas de São Tomé e Príncipe recordou que no ano passado, 2020, ocorreram 648 acidentes.

A feira de um dia mobilizou a participação de outras instituições, das quais contam-se a Direcção dos Impostos, Seguradoras, Associação dos Moto Táxis (Motoqueiros) e Associação dos Taxistas de São Tomé e Príncipe. 

Fim/MD/LM

STP-Press 

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