Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva
São-Tomé, 15 Abr ( STP-Press ) – Um deputado são-tomense, Levy Nazaré, vice-presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) atribuiu hoje nota positiva ao Presidente da República, Evaristo Carvalho, pela forma “patriótica e constitucional” como exerceu o seu mandato presidencial sem qualquer registo de crise institucional nem tão pouco queda de nenhum governo, tal como tem acontecido nos últimos trinta anos da democracia no arquipélago.
Estas declarações foram proferidas esta manhã numa sessão parlamentar, tendo o deputado Levy Nazaré sublinhado que “senhor Presidente Evaristo Carvalho, não sei, se irá ou não recandidatar-se, mas, na minha opinião é um Presidente que terá com certeza nota positiva na nossa democracia”.
Tendo declarado que “esta visão que tenho para todos Presidentes da República que nós já tivemos” Levy Nazaré justificou que a nota positiva atribuída ao Presidente Evaristo Carvalho deve-se, essencialmente, a “sua forma de ser, de estar e seu patriotismo” demonstrado ao longo do seu mandato nos últimos cinco anos.
Levy Nazaré sustentou ainda que “mesmo com muita pressão, quer quando trabalhou com governo anterior [do ADI], quer agora com este governo [do MLSTP e Coligação PCD-MDFM-UDD), [Presidente Evaristo Carvalho] sempre soube ser leal a constituição e ao povo de São Tomé e Príncipe”.
Além de ter considerado que o nome de Evaristo Carvalho “ficará na história, como Presidente da República que não criou crises institucionais, principalmente, queda do governo”, Levy Nazaré sublinhou que “para mim é um marco que ele irá deixar em São Tomé e Príncipe”.
Tendo marcado as próximas eleições presidenciais para 18 de Julho próximo, Evaristo Carvalho ainda não se pronunciou, pessoalmente, sobre eventual recandidatura apesar do presidente do Parlamento, Delfim Neves, no final de um encontro entre ambos, ter dito publicamente, que o mesmo não iria recandidatar.
São Tomé e Príncipe conheceu pouco mais de 15 governos nos últimos trinta anos da democracia multipartidária instalada desde 1991, como consequência de sucessivas instabilidades e crises política e governativa no País.
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