Por Manuel Dênde, Jornalista da Agência STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 13 Abr. 2021 (STP-Press) – O ministro São-tomense da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural, Francisco Ramos, tomou contactos com os prejuízos causados em várias parcelas de terra e considera de “bastante grave” a tempestade de última sexta-feira, dia nove.
Na deslocação, Ramos visitou designadamente as comunidades rurais de Okê-Maquina, Canavial e a roça Boa Esperança do Distrito de Lobata, na zona centro/norte da Ilha de São Tomé e Príncipe.
Durante a visita, o governante constatou, ouviu e dialogou com os proprietários dessas parcelas agrícolas que pediram apoio material e financeiro para recuperarem suas parcelas e a criação de animais que foram afectados na sequência das intempéries.
Após estas visitas, o ministro fez o balanço diante da Imprensa ao qual defendeu apoios adicionais “urgente” aos agricultores e criadores, mas mostrou-se mais comovido com cidadãos que hoje quase que dormem ao relento (se não fosse auxílio de vizinhos) na sequência de suas casas que foram destruídas pela força da natureza.
Na óptica de Francisco Ramos, o volume da destruição foi bastante grave e a solução tem de ser encontrada de uma forma conjugada e urgente com outras instituições governamentais e os municípios.
Disse ainda o governante, que “a solução tem de ser urgente uma vez que há São-tomenses a viverem em situações extremas e como tal, o Governo deve equacionar soluções de uma forma conjugada e urgente, pois, trata-se de uma situação da natureza”.
Na sequência deste temporal de última sexta-feira cuja velocidade superou os 100 km/h, várias casas e lavras foram destruídas, com destaque para uma “casa-comboio” na localidade de Boa Esperança, ex-dependência da extinta empresa agro-pecuária Agostinho Neto.
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