Por: João Soares e Ricardo Neto da Agência de Notícias STP-Press  

 São Tomé, 30 Mar. (STP-Press) – O governo através da ministra da Justiça, Ivete Lima, lamentou hoje profundamente e decidiu abrir inquéritos sobre a morte de um jovem que faleceu sexta-feira no hospital de São-Tomé, momento depois de sentir-se mal na cela da Policia Judiciária, PJ, onde se encontra por agressão a sua mulher com violentos golpes de catana.

”O cidadão [Nelson Rita “Lady” de 23 anos”] foi detido na noite do dia 25 de março e foi conduzido a Polícia Judiciária e momento depois começou a sentir-se mal e foi conduzido ao hospital e acabou por falecer‟, disse Ivete Lima, ministra da Justiça Administração Pública e Direitos Humanos, sublinhando que o governo “lamenta profundamente a morte do cidadão Lady ocorrido no dia 26 do mês de março, e endereça a família enlutada os sentimentos do profundo pesar neste momento de dor e tristeza”.

Ivete Lima explicou que “de acordo com os resultados de autópsia, teve como a causa da morte traumatismo craniano”, tendo anunciado que o “governo abriu dois inquéritos” para apurar a veracidade dos factos, assegurando que os eventuais “infratores serão responsabilizados e serão punidos de acordo a lei”.  

Além da abertura de “ um inquérito disciplinar que está sendo realizado Inspeção geral da administração pública” a ministra Ivete Lima citou um “outro inquérito criminal que está sendo realizado pelo Ministério Público enquanto detentor da ação penal”.

‟A vida é inviolável, ninguém tem direito de tirar outra a vida e neste caso ninguém está acima da lei”, disse a ministra, sublinhando que “depois do resultado será tomada uma medida muito severa contra o infrator”.

Por outro lado, esta governante aproveitou para anuncia que “o governo condena e lamenta profundamente um acontecimento do homicídio qualificado que ocorreu na zona de Porto Alegre em que um pai entrou em desavença com a mãe e enterrou a sua filha que acabou por falecer‟.

‟É um ato condenável diante a lei diante de Deus, porque a criança nunca tem culpa da desavença dos pais‟, lamentou.  

‟Nunca se viu em São Tomé e Príncipe, estamos extremamente preocupado e apelamos os sociólogos, os antropólogos, os psicólogos que realizem um estudo de uma forma muito aprofundada para conhecermos, entendemos as alterações em termo de mudanças comportamentais, em termos de atitude que se tem registado ultimamente com o aumento da criminalidade”, sublinhou.  

Fim /JS  

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