Texto: Manuel Dênde, ** Foto: Lourenço da Silva
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 15 de Mar. 2021 (STP-Press) – O Presidente da Comissão Eleitoral Nacional, Fernando Maguengo, anunciou hoje, em São Tomé, que as brigadas de recenseamentojá registaram 1.222 novos eleitores em São Tomé e Príncipe.
Segundo Maguengo, nesta primeira semana de recenseamento, brigadas espalhadas pelo País registaram 1.222 novos eleitores e 63 novas transferências de locais de residências.
Em conferência de imprensa visando fazer o balanço de uma semana de recenseamento em curso no País, Fernando Maquengo disse que o recenseamento na Diáspora inicia à 21 deste mês e termina à 25 de Maio do ano em curso.
E vai compreender registo de cidadãos São-tomenses em cinco Estados da Europa, nomeadamente, em Portugal, Bélgica, Inglaterra, França e Holanda.
E em África, o recenseamento terá lugar em cinco países designadamente, em Angola, Guiné-Equatorial, Cabo Verde, Gabão e Moçambique.
Para as Eleições Presidenciais, cidadãos São-tomenses vão votar como habitualmente, porém, a luz das alterações introduzidas pela Assembleia Nacional, conferiu-se o direito aos São-tomenses de votarem nas Eleições Legislativas, compreendendo dois círculos, dos quais a Europa e África.
E contrariamente as Eleições Presidenciais onde os votos terão efeitos nacionais, os votos dos membros da Diáspora nas Legislativas terão efeitos exclusivamente nas listas eleitorais dos candidatos elegíveis para a Diáspora, nomeadamente, nos círculos para Europa e África.
Prevê-se para o próximo mês de Julho, num domingo, conforme estabelece a Lei Eleitoral, a realização das Eleições Presidenciais para a escolha do quinto Chefe de Estado democraticamente eleito, depois de Miguel Trovoada, Fradique de Menezes, Manuel Pinto da Costa e Evaristo Carvalho, actualmente no cargo.
Há poucas semanas, em Fernão Dias, o actual Chefe de Estado, Evaristo Carvalho, eleito com apoio político do partido ADI, Acção Democrática Independente, hoje, na Oposição, reservou para mais tarde uma posição se avançaria ou não para um segundo mandato.
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