Texto: Manuel Dênde ** Foto: Lourenço da Silva
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 12 Fev. 2021 (STP-Press) – Autoridades São-tomenses subsidiam mais de três mil idosos, que não contribuíram para segurança social, com subsídios financeiros para garantir a inclusão social em São Tomé e Príncipe.
A informação foi revelada pelo ministro do Trabalho, Família e Segurança Social que falava, quarta-feira, num “meeting” político na Cidade de São Tomé.
“Hoje subsidiamos cerca de 3045 idosos que não contribuíram para a segurança social”, informou o governante, pontuando que esses subsídios são atribuídos trimestralmente e a margem do Programa Família que garante subsídios financeiros à 14 mil pessoas.
Segundo Adlander Matos, as pessoas em causa resultam de situações herdadas do processo de descolonização em 1975 e outras de desemprego resultante da dissolução de empresas estatais antes da constituição do Sistema de Segurança Social em 1979.
De acordo com o governante, esses idosos recebem trimestralmente 480 Dobras (moeda local).
E no âmbito do Programa Família a Direcção de Protecção Social, com auxílio do Banco Mundial, subsidia 2570 agregados familiares em situação de extrema pobreza com 600 Dobras bimensal.
Além de auxílio escolar, a Direcção de Protecção Social enquadra-os em iniciativas de primeiro emprego, pequenos negócios e inscrição escolar para filhos de mães carenciadas e/ou situações de extrema pobreza.
O Programa Família visa reduzir o índice da pobreza em agregados familiares e valorizando o capital humano com acesso dos seus filhos as escolas e estimulando acesso ao rendimento de diversas famílias vulneráveis.
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