Texto: Manuel Dênde *** Foto: António Amaral InterMamata
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 29 Jan. 2021 (STP-Press) – A maior unidade industrial de São Tomé e Príncipe, Agripalma, observa há três dias uma acção de paralisação na sequência de uma greve dos trabalhadores de campo que reivindicam melhoria de condições laborais e um aumento de salário.
A empresa franco/belga reúne cerca de 850 trabalhadores, sendo responsável pela produção de óleo de palma exportado pelo País para diversas partes do Mundo, das quais a União Europeia, a Suíça e a República popular da China na Ásia.
Fonte do Ministério do Trabalho disse que uma reunião conciliatória entre a Direcção dessa unidade fabril e os Sindicatos falhou esta quinta-feira, devido ausência dos membros do Conselho de Administração da Agripalma.
Além de melhoria de condições de trabalho, os grevistas reivindicam um aumento salarial na ordem de 100%.
Agripalma, que entrou em actividade à 12 de Dezembro de 2019 é um empreendimento com capitais da sociedade belga Socfinco, parte do grupo Francês Bolloré, com uma pequena participação do Estado São-tomense.
A unidade Fabril que explora uma área de 1.011 hectares de terra, tem a capacidade de produzir cerca de 10 mil toneladas de óleo por ano.
Agripalma dista ao sul da cidade de São Tomé cerca de 61 km.
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