Por: João Soares da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé, 07 Jan. 2021 (STP-Press) – A Ministra são-tomense dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, Edith Ten Jua, considerou na manhã desta quinta-feira (07), no seu gabinete, que o acordo de isenção de vistos entre Angola e São Tomé e Príncipe vem fortalecer as grandes relações de humanidade entre povos dos dois Países.
A este propósito, a ministra Edith Ten Jua, declarou que “São Tomé e Príncipe e Angola assinaram no dia 21 de Dezembro de 2020 o acordo sobre isenção de vistos em passaportes diplomáticos, de serviço e ordinários, tendo considerado um “acordo histórico na medida em que vem fortalecer as grandes relações de humanidade entre os dois povos irmãos”.
“Temos uma comunidade são-tomense já muito representativa, e um acordo desta natureza é uma forma de aproximação dos povos permitindo a mobilidade entre são-tomenses e os angolanos” afirmou hoje Edith Ten Jua.
Edith Ten Jua, disse que “este acordo permite que os nacionais de ambos países possam entrar e permanecer, transitar no território por cerca de 90 dias com a possibilidade de uma extensão caso seja necessário”.
O acordo tem que ser visto também numa vertente muito mais ampla”, disse chefe da diplomacia, acrescentando que, “nesta linha de ideia vem também potenciar os empresários, vem facilitar as trocas do comércio fazer aquisição dos bens na medida que hoje será mais fácil, este aspeto também foi considerado”.
“Tendo em consideração que São Tomé e Príncipe é um país com vocação para o turismo, e um acordo desta natureza ao nível de supressão de vistos também potencia o turismo regional”, disse.
“A questão da CPLP, em que a mobilidade está em cima da mesa, nós temos tratado de uma forma global, mas os países também têm avançado para acordos de supressão de vistos que não deixa de ser forma de mobilidade de ponto de vista bilateral”, acrescentou.
Edith Ten Jua, sustentou ainda que, “existe de facto uma permissão na entrada nesses países, quer em São Tomé e quer em Angola, embora naturalmente os controlos do ponto de vista de migração vai existir, a chegada haverá controlo dos passaportes”.
“Em 2013 o governo de então tomou unilateralmente a decisão de abrir o espaço entrada aos angolanos em São Tomé e príncipe permitindo a sua permanência por 15 dias e este acordo que assinamos em Dezembro vem ampliar no âmbito desta relação”.
Fim/JS