Por: Manuel Dênde, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé, 25 de Nov. 2020 (STP-Press) – Muitos grupos culturais de São Tomé e Príncipe estão em vias de extinção como consequência da pandemia do Covid-19, – denunciou hoje, na cidade de São Tomé, um responsável da cultura do País.
A denúncia foi feita por Guilherme Carvalho, Director-geral da Cultura que concluiu, na última terça-feira, na Casa da Cultura, uma reunião que visava criar uma Rede de Gestão e Redinamização de diversos segmentos de grupos culturais no arquipélago São-tomense.
“Importa resgatar com alguma urgência, pois, esses grupos que em consequência do Covid-19 estão em vias de extinção”, defendeu.
Informou em declarações à STP-Press que “a Rede ora criada vai identificar, organizar e sugerir medidas para salvar grupos culturais em risco de desaparecimento no País”.
Assim, a Rede é composta de pessoas afectas a cultura e instituições municipais nas sete regiões do País, com o fito de identificar, seleccionar e adoptar medidas visando o resgate de grupos assim como suas origens com vista a preservação destes no âmbito do património sociocultural da República de São Tomé e Príncipe.
O País cujo povo resulta de origens ancestrais e cruzamento de diversos povos de África, dispõe de um rico património cultural, onde o Tchilolí (Tragédia do Marquês de Mântua), São Lourenço (Auto de Floripes), Djambi, Plumón Dêçu, Dêxa, Stléva, Puíta, Tafúa, Tchabéta e Danço Congo se destacam como grupos culturais do rico património tradicional São-tomense que se misturam com iniciativas de cariz moderno de músicas e outras manifestações culturais.
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