Por:  Manuel Dênde, Jornalista da Agência STP-Press 

São Tomé, 10 Nov. 2020 (STP-Press) – Um Vice-presidente da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe apelou hoje, em São Tomé, as mulheres do seu País para se absterem de usar expressões populares de natureza pejorativa e que ofendem a honra dos homens diante da mulher. 

Levy Nazaré que falava na manhã de hoje na sessão da Assembleia Nacional (Parlamento) afirmou que o propósito do seu apelo visa desagravar o índice de violência doméstica em São Tomé e Príncipe causado, entre outras, no seio da Família. 

Levy Nazaré na circunstância referia-se a expressão “ontá ocê bom” ou seja “aonde é que está você bom”, expressão que este dirigente usou num contexto político numa Sessão Parlamentar anterior e que reforçou a vulgarização de cujo pejorativo contra os homens. 

“Eu usei-a num contexto político e hoje, sei que a expressão está a provocar nomeadamente a situações de violência doméstica”, reconheceu. 

Mais adiante apelou “as mulheres, por favor, para não usarem expressões deste género tendo em conta o machismo vigente no País e a minha ideia é evitar-se situações de violência doméstica no nosso País”. 

O incidente entre um homem e a sua mulher, produziu-se há pouco mais de um mês, na zona sul da Ilha de São Tomé, concretamente no Distrito de Caué, quando este mal viu-se acusado em língua fôrro “ontá ocê bom”, partiu para agressão violenta causando lesões graves na mulher. 

Por sua vez, Maria das Neves, da Bancada do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe / Partido Social Democrata (MLSTP/PSD) a par de Levy Nazaré reforçou o apelo as mulheres para situações de abstenção, denunciando que a violência doméstica “está a tomar proporções graves no País”, ao qual acresce-se a violência doméstica a situação de abuso sexual. 

Por seu turno, o Deputado José Miguel da Bancada do partido Acção Democrática Independente (ADI), denunciou a recente violência entre alunos numa escola básica na vila de Bombom.  

Defendeu na circunstância que além de medidas administrativas, nomeadamente, aplicação de Leis, é preciso envolver estruturas da juventude e das mulheres no combate aquilo que considerou de “males que afectam seriamente o futuro de gerações em São Tomé e Príncipe”. 

Fim/MD 

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