Por: Ricardo Neto, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press

São-Tomé, 09 Nov. 2020 ( STP-Press ) – O governo são-tomense voltou hoje  a anunciar o uso obrigatório de mascara, distanciamento físico e a higienização das mãos como principais medidas para se evitar o contagio da Covid-19, tal como revelou esta manhã o porta-voz do executivo, Adelino Lucas, no primeiro dia da reentrada do País para Situação da Calamidade.

Adelino Lucas que exerce as funções de Secretário de Estado para Comunicação Social explicou que o reatamento das medidas deve-se reentrada do País para a Situação do Estado de Calamidade em detrimento da Situação de Alerta face ao aumento de número de casos no País e no Mundo bem como relaxamento popular em questões relativas a prevenção da doença.  

Além da limitação de aglomerações de pessoas nas vias públicas, proibição de festas populares “fundões”, festivais, discotecas devido ao alto risco de contágio e perigo para a saúde, Adelino Lucas, realçou, a obrigatoriedade pela higienização das mãos, distanciamento social e uso da mascaras.

“Obrigação de uso correto da máscara por todos os cidadãos, a partir dos 10 anos de idade em todos os lugares públicos e privados de atendimento público, nos recintos escolares e nas viaturas de serviço e privado, salvo se o condutor for o único ocupante” –  disse Adelino Lucas.

O porta-voz destacou ainda que a “obrigação do respeito pelo distanciamento físico entre cidadãos em todos os locais de atendimento ao público (1,5 m de distância no mínimo). Obrigação de marcação desta distância no chão ou assento colectivos, nos casos dos estabelecimentos de acesso ao público com fita-cola colorida ou tinta”.

“Obrigação de lavangem das mãos com água ou de desinfetá-la à entrada de todos os estabelecimentos e instituições públicas ou privadas de acesso público” disse Lucas, sublinhando “limitação de aglomeração de pessoas nas vias públicas à um máximo de 8

Além de “desaconselhamento de funerais e velórios com mais 25 pessoas”, o porta-voz, anunciou “confinamento domiciliar obrigatório para as pessoas com resultados de testes de Covid-19 positivos e dos contatos directos como forma de diminuir o risco de contágio”.

Todas as medidas essas medidas serão regulamentadas por decreto-lei e haverá um reforço das equipas de fiscalização e de patrulha das forças de segurança no sentido de contribuir para o melhor cumprimento, – explicou o Secretário de Estado para Comunicação Social.

Em São Tomé e Príncipe, a pandemia do coronavírus já provocou 16 morte, tendo já infetado um total 962 por acumulação e  912 recuperações de acordo com os últimos dados do  ministério de Saúde.

Fim/RN

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