Por: Ricardo Neto, Jornalista da Agência Noticiosa STP-Press

São-Tomé, 05  Nov.  ( STP-Press) – O governo da República da Índia  acaba de anunciar a abertura da sua missão diplomática a nível da embaixada com residência na capital São Tomé de acordo com uma nota do Ministério são-tomense dos Negócios Estrangeiros enviada esta manhã a STP-Press.

“ A Embaixada da República da Índia na Republica Democrática de São Tomé e Príncipe tem a honra de informar que o Governo da Republica da Índia abriu a sua Missão Residente na Capital de São Tomé …”,- lê-se no documento anexo a nota do ministério dos Negócios Estrangeiros assinado por Carlos Moreno da Direcção Nacional do Protocolo do Estado.

O documento informa que “ a Embaixada da República da Índia deseja ainda informar que o Sr. Raja Murali atuará como Change d’Affaires a.i. da missão, publicando dados de contato “ Embaixada da República da Índia, hotel Pestana, São Tomé City, telefone: +239 99979 633, Email. Admn.saotome@mea.gov.in, hoc.saotome@mea.gov.in”.

“ A embaixada da República da Índia na Republica Democrática de São Tomé e Príncipe aproveita a oportunidade para renovar os protestos da sua mais elevada consideração ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e Comunidades e às Missões Diplomáticas e Organizações Internacionais acreditadas na cidade de São Tomé”.

Em Novembro de 2017, O governo República da Índia, através do seu embaixador Sushil Singhal manifestou a vontade de relançar a cooperação com São-Tomé e Príncipe em vários nos domínios, sobretudo, com realce para agricultura, infraestrutura, saúde, educação, e novas tecnologias.

Além de um acordo para exploração e uso do espaço sideral para fins pacíficos assinado em Setembro de 2018 em Nova Deli, capital da Índia, os dois Países através dos ministérios dos Negócios Estrangeiros já tinham rubricado em Março do mesmo ano um outro de carater geral de cooperação económica e mais dois memorandos sobre a medicina tradicional.

No âmbito da sua política para África, a Índia é considerado um dos maiores investidores em Países africanos, com fluxo do comércio anual a atingir 65 mil milhões de dólares, sobretudo, em sectores que vão dos petróleos e gás, indústria petroquímica, tecnologias, infraestruturas, agricultura e saúde.

Fim/RN

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