Por: Manuel Dênde, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé, 04 Nov. 2020 (STP-Press) – Autoridades São-tomenses vão adquirir, com auxílio do Banco Mundial, um barco para garantir a navegabilidade em segurança das populações das duas Ilhas que compõem a República Democrática de São Tomé e Príncipe, – revelou o ministro Osvaldo Abreu.
Abreu que concluiu, há dias, uma visita de trabalho na Ilha do Príncipe e que fez-se acompanhar de principais quadros do seu gabinete, disse que o Governo está em contactos adiantados com o Banco Mundial para viabilizar “aquisição de um barco que garanta uma navegação segura as populações”.
Depois de alguns acidentes que marcaram essa travessia, a deslocação da Cidade de Stº António (na Ilha do Príncipe) para a cidade de São Tomé, onde se localiza a capital do País, é feita por via marítima por embarcações de frágil segurança ou por via aérea, geralmente, com tarifas mais caras que marítima.
O governante que falava na Cidade de Stº António, no termo de tal visita de trabalho, disse que o “Governo está em conversações com parceiros, nomeadamente, o Banco Mundial para adquirirmos uma embarcação segura e confortável de modo que se evite graves situações [acidentes marítimos] e que marcaram diversas famílias no País”.
Acrescentou, pontuando “ser uma prioridade” do Executivo do Primeiro-ministro Jorge Bom Jesus e que aquisição da embarcação e a sua gestão vão passar por uma parceria publico/privada, onde dever-se-á salvaguar a rentabilidade deste negócio pelos operadores privados.
E neste momento, a STP-Press sabe de fontes oficiais que actualmente este “dossier” está na fase de publicação de resultados de um concurso público internacional lançado, há alguns meses, na perspectiva de se encontrar um operador que satisfaça nomeadamente as condições exigidas pelas autoridades São-tomenses, para os devidos efeitos.
Em Abril último, recorde-se, ocorreu no mar São-tomense num barco que fazia ligação entre as Ilhas de São Tomé e do Príncipe um acidente marítimo com o barco “Amfitrite” que levava 63 pessoas, das quais foram resgatadas 55, tendo oito destes morrido ou ficado desaparecidos.
Destas vítimas, destaque para nacionais e três estrangeiros, nomeadamente, um Português e dois Franceses.
Fim/MD