Por: João Soares da Agência de Notícias STP-Press

São Tomé 26 Out. (STP-Press) – O ministro são-tomense da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural, Francisco dos Ramos, acompanhado pela Diretora das Pescas, Aida Maria D´Almeida, procedeu hoje o levantamento de um lote de materiais de pescas que se encontrava nos armazéns do CIEM, tendo anunciado que serão comercializados aos pescadores no quadro de relançamento da actividade piscatória no País.

Tendo sido uma encomenda do anterior governo, o levantamento dos materiais tornou-se possível após o pagamento efectuado pelo  actual executivo de Jorge Bom Jesus numa aquisição avaliada em cerca de 300 mil Euros, tal como explicou o ministro Francisco Ramos.

Dos materiais constam-se anzóis para águas tropicais, boias para redes, placas de chumbo, fios nylon, redes multifilamento, barbatanas, máscaras para mergulho, tubo de respiração, entre outros.  

O ministro Francisco Ramos que disse acreditar que com “a presença destes materiais vai mudar o cenário que os pescadores vivem actualmente na atividade de pesca”, sublinhou quer os mesmos “serão colocados nos armazéns das associações das zonas piscatórias do país para comercialização”.  

“Ao longo desta semana vamos coloca-los nos armazéns porque não serão oferecidos”, disse Francisco Ramos, sublinhando que “as pessoas vão comprar os materiais para exercerem as suas catividades, porque é uma catividade económica…”

“O Estado não está a fazer negócio”, pontuou, acrescentando que , “gostaríamos é ter a recuperação da verba e para aquisição de novos materiais, pelo contrario vamos ver o que vivemos no passado, colocou-se uma gama de materiais a disposição dos pescadores e eles deveriam contribuir com alguma percentagem, não o fizeram e danificaram e não houve mais verba para aquisição e ficaram longos anos sem materiais para exercerem suas catividades devidamente”.   

“Quem precisa de material adquire-o perante uma troca monetária e sendo assim poderá haver sempre a renovação dos materiais a disposição dos pescadores, no entanto, é essa estratégia que nós queremos utilizar”, disse.  

Aida Maria D´Almeida, Diretora das Pescas, por sua vez, disse que “vamos fazer um preçário que vai ser submetido as associações, e os presidentes dessas associações vão assinar um protocolo com a direção das pescas que vai fazer um acompanhamento de venda destes materiais mensalmente”.  

Diretora das Pescas sustentou ainda que, “a parte da finança é recuperada e depositada numa conta no banco, haverá uma lista de preço que vamos impor em que eles vão vender material, e há uma percentagem que vai ficar para fundo da associação, que significar dizer que se venderem 50 dobras cada anzol, 40 dobras fica para o Estado e 10 dobras para associação para que eles têm sempre um fundo de maneio”.    

Fim/JS  

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