Por João Soares da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé 24 Out. (STP-Press) – O Governo de São Tomé e Príncipe através do projeto WACA, lançou nesta sexta-feira a 1ª pedra para construção de infraestrutura urbanística em Malanza, distrito de Caué, ao sul do país, com financiamento do Banco Mundial, estimado em 300 mil dólares.
O Secretário de Estado das Obras Públicas e Meio Ambiente, Eugénio Nascimento foi quem presidiu a cerimónia do lançamento desta infraestrutura, tendo sublinhado que, ″estamos aqui precisamente para dar continuidade a uma das componentes do projeto WACA, continuidade porque ação desta já foi feita na comunidade de Santa Catarina″.
Disse ainda este governante que ‟estamos a lançar a 1ª pedra para construção de 31 casas para esta comunidade de Malanza afetada pela invasão da costa por oceano, a questão provocada pela mudança climática, e ao mesmo tempo felicitando a população beneficiada″.
″Para garantir a segurança lançamos esta primeira obra, e esperamos que essas obras sejam realizadas nos tempos programado″, disse Eugénio Nascimento, acrescentando que, ‟esperemos que o mais cedo possível se retire a população dessa frente de invasão do mar‟.
Arlindo Carvalho, coordenador do projeto WACA, disse que ″este projeto iniciou em 2012 é a própria comunidade que nos ajudou a identificar esta área para desenvolvemos aquilo que nós chamamos a Zona de Expansão Segura da Comunidade de Malanza, como vocês podem verificar uma parte importante das casas estão na zona costeira que tem sofrido extremamente grave o problema de mudanças climáticas″.
‟Nós pedimos a comunidade que selecionasse uma infraestrutura que melhor servisse a comunidade, a própria comunidade selecionou uma escola, e nós também vamos construir uma escola‟, acrescentou
Para além da escola e das casas, o coordenador do projeto WACA, afirmou que ‟também estão projetadas outras infraestruturas que o estado posteriormente vai ter que construir, como está projetado aqui um posto médico, um posto de polícia, um polo desportivo, ou seja uma série de infraestrutura sociais que vão ajudar a melhorar as condições da vida desta população″.
‟Esta obra de ordenamento urbanístico, ou seja, arruamentos, passeios, drenagens das águas pluviais terá duração de três meses para que a zona esteja preparada para que posteriormente vira a construção de 31 casas sociais‟, disse Arlindo Carvalho
Fim/JS