São Tomé, 17 Out 2020 ( STP-Press ) – As autoridades judiciais angolanas vão emitir Carta Rogatória para China Popular, Portugal e São Tomé e Príncipe para averiguar a suposta conexão de alguns generais angolanos no chamado caso China Internacional Fund – revelou hoje o Jornal são-tomense K citando Jornal de Angola.
“Segundo o Jornal de Angola, Cartas Rogatórias para Tribunais São-Tomenses, Portugal visam apurar eventuais conexões dos generais angolanos, nomeadamente, general Helder Vicente Dias Júnior “Kopelipa” Leopoldo Nascimento “Dino” e Manuel Vicente, ex-Vice-Presidente de Angola constituídos arguidos no chamado caso China Internacional Fund, a mesma empresa que emprestou 30 milhões de dólares a São Tomé e Príncipe no consulado do ex-primeiro-ministro, Patrice Trovoada”- lê-se no jornal K na sua edição de hoje sábado.
O Jornal acrescenta que “ além dos 30 milhões de dólares ao XI governo, segundo o jornal de Angola, a tal empresa foi a mesma que forneceu catamarãs às autoridades São-Tomenses para a ligação entre diversas ilhas do arquipélago, Localizado na sub-região de África Central e que as origens destes barcos não foram explicadas a Assembleia Nacional do País, não obstante insistentes petições das autoridades parlamentares locais.
Jornal K diz ainda que segundo o período, que cita uma fonte judicial aqui em Luanda, o propósito de Cartas Rogatórias, um expediente onde autoridades judicias angolanas solicitam o auxílio da China, São Tomé e Príncipe e Portugal para a descoberta da verdade material, tem em vista conhecer eventuais estrangeiros implicados neste processo da China Internacional Fund.
De acordo com a imprensa angolana, dois Generais angolanos, nomeadamente Manuel Vieira Dias Júnior ”KOPELIPA” e Leopoldinho Fragoso do Nascimento ”DINO”, foram constituídos arguidos pela Procuradoria Geral da República de Angola, por haver fortes indícios de terem desviados fundos do Estado angolano nos negócios associados a CIF – China Internacional Fund.
A China Internacional Found, empresa chinesa com sede em Hong Kong, é a mesma que vem sendo referida no caso do crédito dos 30 milões de dólares americanos efectuados pelo décimo sexto-governo e que até a presente data não se conhece os verdadeiros contornos do processo, embora os necessários expedientes tenham sido já feitos junto a Procuradoria-Geral da República de S.Tomé e Príncipe no sentido de se clarificar os contornos dessa transação.
Fim/ Jornal K / STP-Press