Texto: Ricardo Neto *** Foto: Lourenço da Silva

São Tomé, 08 Out 2020 ( STP-Press) –  O governo são-tomense tornou público, esta quarta-feira, um projecto Zona Franca a erguer-se no Distrito de Cauê,  ao sul de São Tomé, visando a instalação de uma plataforma de  prestação de serviço para a sub-região africana do Golfo da Guiné e o Mundo, – anunciou o ministro da Presidência, Conselho de Ministros, Comunicação Social e Novas Tecnologias; Wuando Castro.

Castro anunciou o projecto no final da sua apresentação feita por um grupo de empresários acompanhados do director da Agência são-tomense de Promoção  de Comércio e Investimento, ACPI, Rafael Branco, numa reunião de Conselho de Ministros presidida pelo Primeiro-Ministro, Jorge Bom Jesus, no salão nobre do palácio governamental.

Segundo o ministro da Presidência, Conselho de Ministros, Comunicação Social e Novas Tecnologias; Wuando Castro o projecto visa, essencialmente, a instalação de uma Zona Fraca multissectorial com actividades de transformação industrial a vários níveis incluindo montagem e armazenamento de mercadorias para exportações com complexos educacionais e turísticos.

Além da projeção para a instalação de uma unidade aeroportuária no local, Wuando Castro anunciou ainda o plano para a construção de um centro de marinha, uma universidade de referência, um centro de formação de alta qualidade incluindo clinica de cariz internacional para estudo e investigação de doenças tropicais entre outras componentes de atração turística e de investimento.

“Vamos aprovar a criação de uma comissão de trabalho que vai versar-se sobre a delimitação do terreno necessário para a instalação deste projecto, naturalmente com inclusão dos sectores da agricultura, cadastro, a própria Câmara de Cauê e direcção de ordenamento e território”, – disse Wuando Castro.

Tendo declarado que “podemos criar outra comissão de trabalho que vai finalizar a negociação do contrato de concessão”, este governante assegurou que “ se tudo correr bem passamos a outra fase que será a assinatura de contrato de concessão balizado pelas leis vigentes no País e, numa segunda etapa para começarmos a construção”.

Fim/RN

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