Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva

São – Tomé, 06 Set 2020 ( STP-Press ) –  O Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho no discurso hoje por 45 º aniversário da Forças Armadas felicitou os militares pela prontidão em ações de combate a Covid-19, tendo declarado que “data de 06 de Setembro de 2020 ficará para nossa história” face a esta pandemia que impossibilitou a realização do tradicional acto de Juramento de Bandeira.

No seu discurso, o presidente Evaristo Carvalho sublinhou que “a data de 06 de Setembro de 2020 ficará para nossa história, pois, a pandemia do Covid-19 veio causar – nos diversos desafios e mostrar-nos as nossas fragilidades e que, acima de tudo, devemos coordenar sinergias para promover a segurança, o progresso e o bem-estar de todos os que vivem e trabalham em São Tomé e Príncipe”.

“Os membros das nossas Forças Armadas estiveram juntos aos profissionais da saúde e das outras Forças e Serviços de Segurança na linha da Frente do combate à pandemia, fundamentalmente na fase mais delicada, pelo que hoje, podemos dizer com certeza que o vosso envolvimento no processo de informação, sensibilização e fiscalização revelou um importante contributo”, disse o chefe de Estado são-tomense.

Evaristo Carvalho, o Comandante Supremo das Forças Armadas, disse que “em meu nome pessoal e como Chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, felicitar a instituição pela prontidão e disponibilidade, o que aliás, não podia ser diferente”.

“Outra situação consequente da pandemia é o adiamento da escola de recrutas de 2020, daí resultando a necessidade de permanência das praças de 2019, por mais algum tempo”- acrescentou Carvalho.

Evaristo Carvalho explicou que “o prolongamento da permanência implicará certamente o adiamento dos vossos planos, mas o dever para com a pátria que juraram servir e o flagelo que se abateu sobre o País, requer de todos um esforço acrescido para o bem da Nação”.

“Outrossim o adiamento como consequência da pandemia, será uma oportunidade para retomarmos o exercício de repensar as nossas Forças Amadas, pois temos mesmo de saber quantos somos, quantos devemos ser e como queremos estar”- adiantou o Presidente da República.

O Comandante Supremo das Forças Armadas defendeu que “o processo de reforma é contínuo e progressivo e os novos desafios impostos pelo Covid-19, terão necessariamente de atribuir novas missões às Forças Armadas, e para tal teremos de reorganizá-las”.

No seu discurso, o Brigadeiro Idalécio Pachire, o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas disse que “as comemorações deste ano ficam marcadas por esta nova doença que atingiu o nosso país, o Covid-19 entretanto classifica como pandemia pela Organização Mundial da Saúde, em que constatamos uma crescente evolução em termos de pessoas contaminadas e, com visível pesar de pessoas consequentemente falecidas”.

“Comemoramos hoje mais um aniversário do acto fundador das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, o 45º desde que as mesmas nasceram como instituição, que tem como primeiro e último desígnio servir o País e o povo são-tomense”, sublinhou o Brigadeiro Idalécio Pachire.

“Como comandante das Forças Armadas expresso o meu orgulho e satisfação pelo profissionalismo e sentido de dever dos oficiais, sargentos, praças, marinheiros e funcionário civis que prestam serviços e exorto a todos para continuarem confiantes num futuro com espirito empreendedor, determinação, coesão e a disciplina que caracterizam as Forças Armadas que são de todos nós”- adiantou o Brigadeiro.

Fim/RN

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