Texto: João Soares **Foto: Jorge Lazaro
São Tomé – 1 de Set. 2020 (STP-Press) – A Organização das Nações Unidas, ONU, apresentou hoje o relatório balaço e estratégia futura de apoio a São Tomé e Príncipe no combate pandemia da Covid-19, em cerimónia esta manhã presidida pelo ministra dos Negócios Estrangeiros, Elsa Pinto na presença da representante da ONU em São Tomé, Zhaira Virani.
Além da chefe da diplomacia são-tomense, Elsa Pinto, e da Coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas, Zhaira Virani, o evento contou ainda com presença do Ministro da Saúde, Edgar Neves, representante da OMS, Anne Ancia, bem como outros responsáveis do sistema da ONU, incluindo alguns diplomatas e directores da Administradores do Estado são-tomense.
Na sua intervenção a Coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas, Zhaira Virani, disse que “nós estamos aqui para apresentar o relatório, o balanço da nossa actividade de apoio face ao covid-19”, acrescentando que “as Nações Unida nunca vão fazer nada no país sozinho, nós sempre estamos a trabalhar juntamente com o Governo”.
“Quando elaboramos nosso plano de ação, isso não foi feito só pela Nações Unida, nós elaboramos nosso plano, juntamente com o Ministro de Saúde e também com outros ministérios para chegar as prioridades deste momento”, – disse Zhaira Virane.
Tendo declarado que “temos que realizar e reconfigurar nossas ideias, nossos planos, nossa estratégia para que possamos dar uma resposta a covid- 19” , Zahira Virani, sublinhou que “ a estratégia apresentada foi uma estratégia para apoiar o Governo a lidar com a questão do covid-19, sobretudo saneamento de meio, componente de formação, sensibilização das populações…”.
Segundo a Ministra dos Negócios Estrangeiros, Elsa Pinto, “gostaria sobretudo partilhar o sentimento de grande apreço e alegria por termos caminhado juntos nestes últimos meses difíceis e voltamos aqui de fazer balanço as nossas ações”.
“Foi uma conquista muito grande de chegar onde chegamos, mas como diz o provérbio, que se quer chegar longe nunca vá sozinho, vai sempre acompanhado”, disse Elsa Pinto, sublinhando que “nós temos os nossos parceiros, o sistema das Nações Unidas, foi um grande parceiro para São Tomé e Príncipe desde despoletar da pandemia do covid- 19” .
“Eu sempre dizia desde inicio que a pandemia do covid-19 continua a ser covid-19, mas também continua a ser a pandemia das incertezas”, disse para depois sublinhar que “nenhum país do mundo neste momento tem uma receita sobre esta matéria, e então em função das partilhas nós vamos gerindo e vamos melhorando o que não está bom e conservar o que está bom, e assim que vamos caminhando”.
Elsa Pinto declarou que “Importa que as populações sintam verdadeiramente que o perigo é eminente, e que covid-19 esta aqui, e que ceifa vidas, qualquer relaxamento poderá ter consequências gravíssimas para nossa economia”.
“Não podemos ficar confortados nos nossos lugares porque temos várias frentes, temos a frente a vacinação que não deve ser interrompida para mantermos os níveis de cobertura, temos a frente do paludismo que não pode recuar e as pessoas as vezes estão mais preocupado com Covid, mas o paludismo continua a matar mais que covid-19 no continente africano” -, afirmou.
Fim/JS