Texto: Ricardo Neto *** Foto: Lourenço da Silva
Ilha do Príncipe, 18 Agos 2020 ( STP-Press ) – O primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus presidiu hoje a cerimonia de investidura do novo Presidente do Governo Regional, Filipe Nascimento, que anunciou a continuidade da transformação e modernização da ilha do Príncipe, tendo reconhecido a obra marcante do seu antecessor José Cassandra “Tozé”.
No seu discurso de investidura, o novo presidente do Governo Regional sublinhou que “cumpre-nos a nós a mais difícil das tarefas governativas no nosso País, continuar o legado de transformação e modernização da ilha do Príncipe e melhoria progressiva da qualidade de vida da sua população”.
“Iremos imprimir a nossa impressão digital” disse Filipe Nascimento, tendo acrescentado que, “iremos também orgulhosos e humildes, perante os resultados, anteriormente atingidos, seguir, o caminho que vem sendo trilhado.
Tendo declarado que “a política faz-se de sonho visão e capacidade de realização, em essas dimensões colocaremos as pessoas no centro das nossas preocupações”, Filipe Nascimento reconheceu o legado deixado por seu antecessor, José Cardoso .
“Não obstante a sua saída do governo do Príncipe, a visão e capacidade de trabalho e capacidade de realização do engenheiro José Cassandra, para além de um prestígio internacional único, tornam-no, um activo demasiado importante para ser prescindido da vida nacional” -disse Filipe Nascimento.
Filipe Nascimento sublinhou que “engenheiro José Cassandra, a dívida da ilha da Príncipe para consigo é única e de valor incomensurável, a sua obra é marcante, nenhum outro governante são-tomense, desde da nossa independência em 1975, tem igual registo ou igual património de transformação positiva da realidade”.
No seu discurso o Primeiro-Ministro Jorge Bom Jesus disse “qualquer nomeação para cargo de proa gera expectativa, não se esqueça de servir, de mostrar trabalho com humildade”.
Jorge Bom Jesus acrescentou que “ao presidente cessante, o seu longo reinado em democracia, de sufrágio universal directo fala por si e caberá a história se pronunciar no balanço.
Bom Jesus argumentou que “a nossa democracia não está em perigo, muito menos ainda a autonomia política e administrativa da região do Príncipe, creio que o nosso processo democrático e autonómico vai fazendo o seu caminho, passo a passo, mole e mole com alto altos e baixos, mas em direção ao mar porque ninguém vai poder parar o curso da história em São Tomé e Príncipe. Homem põe Deus dispõe”.
Fim/RN