Por: Ricardo Neto, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São-Tomé, 06 Jul 2020 ( STP-Press) – O corpo do são-tomense Máximo Aguiar de 85 anos de idade foi hoje a enterrar em Benguela, Angola, num claro e difícil adeus a um conceituado cidadão que exerceu vários cargos de chefia na função pública do País incluindo algumas missões privadas e de cariz humanitário.
Tendo falecido no dia última sexta-feira, dia 03 de Julho em Benguela, o acto fúnebre de Máximo Queiroz de Amaral Aguiar aconteceu esta manhã num cemitério de Benguela, Angola, tendo sido seguido via on line através de internet por vários familiares e amigos a partir de São Tomé.
Além de ter exercido as funções de Secretário de Conselho de Ministros no Governo do ex-primeiro-ministro, Armindo Vaz, bem como Administrador Nacional do Banco Equador (privado), Máximo Aguiar foi também Secretário-geral da Caritas Nacional de São Tomé e Príncipe e benévolo na Arcar, de cariz humanitário.
Sendo considerado por muitos como africanista convicto e patriota, máximo Aguiar foi funcionário público em Angola, para depois em 1979, ter sido convidado a regressar à terra Natal – São Tomé e Príncipe, onde, exerceu várias missões na função pública com realce para inspeção geral de finanças e na Ecomex.
Considerado um das figuras da sombra das lutas de libertação das ex-colónias portuguesas, em particular de Angola e de São Tomé e Príncipe, Máximo Aguiar também tinha talento para dança e música originária do arquipélago, chegando, mesmo a se transformar num autêntico defensor do clássico musical são-tomense.
“Pessoa, gentil e amiga, foi sobretudo uma referência na nossa sociedade.”, disse Luís Prazeres face ao desaparecimento físico de máximo Aguiar.
Num outro depoimento, Hilario Garrido disse “Dos poucos grandes homens deste país (São Tomé e Príncipe) que não se afortunou, nem com bens dos outros, nem muito menos com os da coletividade, mas morreu com muita dignidade”.
“Nos tempos das festas quando o fundão foi transferido momentaneamente ao Parque Popular o Senhor Máximo e a sua sobrinha não deixavam de passar no Palco a regozijarem-se com um pé de salão” – Plácido Fernandes cintando Geka Aguiar a sobrinha do malogrado.
Fim/RN