Texto: Manuel Dênde ** Foto: Lourenço da Silva
São Tomé, 01de Jun. (STP-Press) – Uma responsável da UNICEF em São Tomé admitiu, que a pandemia do Covid-19 pode atrapalhar o calendário de vacinas, anuais para as crianças em São Tomé e Príncipe.
Apesar desse constrangimento, Maria Vitória Balota, disse que a UNICEF vai efectuar todos os esforços para cumprir com a campanha de vacinação anual a todas as crianças do arquipélago, incluindo mais 30 mil em idade escolar.
“E nesse aspecto, nós sempre contamos com a cooperação do Governo de São Tomé e Príncipe”, adiantou em entrevista nas últimas 72 horas à televisão pública São-tomense, TVS.
A diplomata que mostrou-se bastante optimista quanto a necessidade dos pais mobilizarem seus filhos para a nova campanha de vacinação no País cuja data não foi revelada, disse que a sua organização ainda mobiliza meios financeiros para adquirir no mercado internacional as vacinas necessárias, para os devidos efeitos.
Além de vacina contra febre-amarela, a vacinação visa também objectos no âmbito de qualidade de saúde Reprodutiva, Materna, Neonatal, infantil e de adolescentes.
Recorde-se que São Tomé e Príncipe é um dos subscritores da Declaração de Addis-Abeba 2016, em que os países signatários se comprometeram a tornar as vacinas acessíveis a todos os seus cidadãos.
Referindo-se ao Covid-19, a diplomata assegurou que a doença tem tido consequências “graves no seio das crianças”, exemplificando, que hoje “as crianças viram-se privadas suas escolas e seus divertimentos intra e extra-escolar como consequência da maligna doença”.
Assim, advertiu aos São-tomenses para se acautelarem com seus filhos sobre as consequências de violência doméstica e de abuso sexual que poderão eventualmente surgir com interrupção de aulas em diversas escolas de São Tomé e Príncipe.
Fim/MD