Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva
São-Tomé, 19 Mai ( STP-Press) – O Primeiro-Ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus em balanço de dois meses do Estado de Emergência face a pandemia da Covid-19, declarou esta segunda-feira que “não queremos profetas das inverdades”, tendo sublinhado que “vamos enterrar o machadinho de guerra” …e “deixar passar esta fase[ da Pandemia] para [ depois ] retomarmos as nossas guerras políticas”.
“Queremos revalidar o apelo que nós fizemos a toda classe política, porque, nós precisamos de políticos neste momento”, disse Jorge Bom Jesus, tendo acrescentado que “não queremos profetas das inverdades. E temos todos que abraçar este combate hoje. Vamos enterrar o machadinho de guerra. Portanto, vamos deixar passar esta fase para retomarmos as nossas guerras políticas.´
O Chefe do governo sublinhou ainda que “neste momento acima de cada um de nós está a saúde da população, está vida dos jovens, das crianças, dos adultos enfim do povo de São Tomé e Príncipe”
Tendo declarado que “da parte do governo vamos continuar a assumir as nossas responsabilidades com coragem nesta escola dinâmica de aprendizagem”, Jorge Bom Jesus sustentou tratar-se de “uma aprendizagem em que mesmo os melhores sistemas sanitários tem sido colocados a prova. Esta pandemia é desafiante a todos. Mas acreditamos que mobilizando grandes sinergias incluindo todas as competências nacionais, acho que vamos conseguir vencer esta doença”.
“Nós vamos precisar de reestruturar e reforçar as equipas, introduzir mais dinâmica, corrigirmos tudo aquilo que é necessário corrigir, melhorar algumas ações positivas que temos conseguidos,” – explicou Jorge Bom Jesus em termos de estratégia para o combate a pandemia.
“Durante esses dois meses fizemos bastantes” disse para depois acrescentar que “sem envolvimento total da população, em temos de atitude, em termos de comportamento e sobretudo mudanças de práticas para assumir de factos, um comportamento, mais responsável, interiorizando de que a doença existe para sobretudo poder respeitar o distanciamento social, para utilizar de forma massiva as máscaras, respeitando também o isolamento, se tudo isto não for feito por parte da população será muito difícil vencermos este combate”.