Por: Leonel Mendes, Jornalista da Agência Notícias STP-Press

São Tomé, 28 de abr. 2020 (STP-Press) – O ministro da Saúde São-tomense, Edgar Neves, advertiu terça-feira em conferência de imprensa que “temos que nos preparar para o pior”, porque o coronavírus “está no nosso País”.

Neves que falava numa colectiva com mais dois responsáveis de saúde nacional, nomeadamente Feliciana Sousa Pontes, Directora dos Cuidados de Saúde e Pascoal D’Apresentação, Director do Hospital Ayres de Menezes, apelou para a consciencialização da população, no sentido de respeitar as indicações das autoridades públicas e os conselhos dos profissionais dos serviços de saúde, referentes ao combate do coronavírus, COVID 19.

“Dissemos sempre desde o primeiro dia, esperar o melhor e nos prepararmos para o pior”, adiantou Ministro da Saúde, garantindo que “temos a doença no nosso País”.

Abordando sobre o endurecimento das medidas adoptadas pelo Governo para a prevenção do alastramento da doença e o seu combate, Edgar Neves garantiu que “nós iremos continuar nessa luta até ao fim, sem hesitar”, independentemente dos transtornos.

Apelou para que toda a Nação se converta em “verdadeiros soldados” e que nesta luta “é preciso seriedade, concentração e determinação”.

Acrescentou que a colaboração é fundamental, por isso a necessidade de manter a população informada e esclarecida porque só assim ela saberá se posicionar em cada momento.

“Dizer que é uma invenção do Governo é um acto criminoso”, alertou Neves, admitindo que “há pessoas da saúde a lançarem o pânico na população com informações falsas”.

O ministro da Saúde assegurou que medidas estão sendo tomados internamente para se descobrir esses indivíduos que serão devidamente punidos.

A Directora dos Cuidados de Saúde, Feliciana Sousa Pontes, esclareceu sobre os critérios de utilização dos testes rápidos de acordo ao protocolo médico.

Feliciana Sousa Pontes, médica de profissão, informou que “só depois de oito dias do aparecimento dos sintomas num paciente, ele pode ser submetido ao teste rápido.

“Este teste mede anticorpos”, esclareceu.

Aconselhou a população para a necessidade de cumprir os cuidados básicos de higienização como forma de prevenir da doença.

A Director do Hospital Ayres de Menezes, Pascoal D’Apresentação, médico, garantiu que “os quatro casos existentes não evoluíram para gravidade”.

Disse ainda que o procedimento estabelecido no protocolo é que após a recuperação dos pacientes, terão alta hospitalar com a indicação de permanecerem 14 dias em confinamento nas suas residências, seguidos pelo acompanhamento da equipa criada para o efeito.

Em relação aos recuperados sublinhou que apresentavam febre, tosse e dificuldades respiratórias, mas que nenhum deles precisou do uso de ventiladores.

Fim/LM

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