Por: Ricardo Neto, jornalista da Agência de Notícias STP-Press

São-Tomé, 26 Mar ( STP-Press ) –  A Câmara de Comércio, Industria, Agricultura e Serviços, CCIAS de São Tomé e Príncipe  apresentou ao Governo um proposta contendo algumas medidas para mitigar os efeitos “económicos” das ações “preventivas rígidas” face ao coronavírus [ Covid-19], de acordo com presidente da CCIAS, Jorge Correia num documento envido hoje à STP-Press.

Dentre as medidas de mitigação apresentada ao executivo, a CCIAS propõe “avaliação da possibilidade de isenção das taxas moratórias no cumprimento/ prazo das obrigações fiscais, bem como “avaliação de diferentes medidas a serem implementadas pelos Bancos Comerciais como forma de minimizar os possíveis impactos que possam advir da presente conjuntura socioeconómica”.

 A CCIAS sugere ainda ao executivo a “ apreciação de possíveis subvenções do Estado à economia, mormente aqueles sectores mais sensíveis (hotelaria, restaurante, agricultura, transformação, ensino privado, serviços, quer para sua manutenção, assim como a dos trabalhadores”.

Além da “ elaboração de um plano de contingência para adequar as acções decorrentes da conjuntura adversa do Covid-19-desemprego, falência, etc,etc” –  a CCIAS acrescenta na sua proposta o “ acerto com a segurança social sobre o salario do cônjuge guarda das crianças, face ao encerramento compulsivo das escolas com realce para às creches e jardins”.

Tendo proposta ainda uma “ concertação conjunta para a reflexão pós crise”, a CCIAS argumenta que “ as medidas decorrentes do Estado de Emergência irão sobremaneira agravar conjunturalmente muitos sectores da vida empresarial, tendo em conta a já débil situação económico-financeira em que se encontram muitas empresas, mormente, as pequenas e as micros”.

O governo anunciou quarta-feira ter analisado em conselho de ministros “um plano de contingência nacional, a nível económico e financeiro e algumas medidas de cariz social”, visando a possibilidade de assunção de “mitigação do impacto da grave crise que começa a assolar o mundo”, tendo sublinhado que este plano apenas será aprovado depois do governo ouvir os parceiros sociais na próxima reunião do Conselho de Concertação Social, agendada para esta quinta-feira, dia 26”.

Fim/RN

Pode ler a proposta na íntegra

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