Texto: João Soares e Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva
São-Tomé, 12 Dez ( STP-Press ) – A Agência Fiduciária de Administração de Projectos, AFAP de São Tomé e Príncipe fez esta quinta-feira a apresentação oficial do estudo do impacto ambiental e social de obras de reabilitação da central hidroelétrica do rio Contador num projecto estimado em 31 milhões de dólares, cofinanciado pelo Banco Mundial, BM, e Banco Europeu de Investimento ,BEI.
De acordo com o especialista da AFAP, Adilson Silva, prevê-se o arranque da obra para Abril ou Maio próximo, estimando-se que prazo para conclusão possa durar três anos, tendo como pano de fundo o aumento dos actuais 1.6 MW para cerca 3.3 MW e com benefícios directos a cerca de 90.000 consumidores de eletricidade existentes na rede da Empresa Nacional de Agua e Eletricidade, EMAE.
Além da captação de água a partir de seis afluentes do rio Contador, designadamente, Agua Zinco, Contador, Vilela,Angolar,Lisboa e Agrião, interceptados cerca da cota 590 m de altitude, o estudo prevê ainda a condução de água por canal de transporte principal cerca de 7,5 km que atravessa oito túneis e 19 pontes entre outras alternativas estudadas.
O projecto se enquadra na política do governo que visa a “melhoria e expansão de serviços de energia acessíveis, confiáveis e sustentáveis, as quais, são os principais impulsionadores do crescimento económico e um importante meio para aumentar e equidade e reduzir a pobreza” de acordo com o estudo do impacto ambiental e social.
Na sua intervenção, Adilson Silva disse que ‟estamos aqui na apresentação do último relatório do estudo destas obras que vão ser realizadas, teremos vários impactos, vamos trabalhar diretamente sobre a infraestrutura da EMAE que existe no local que foram construídas na era colonias há mais de 60 anos”.
‟A infraestrutura está em bom estado de conservação, tendo em conta o tempo, mas obviamente a intenção hoje é aumentar o maior capacidade de energia para que possamos ter mais energia de fonte renovável‟, disse especialista ambiental e social da AFAP, tendo acrescentado que‟ o problema que temos em São Tomé e Príncipe a relação da produção da energia por fonte diesel, hoje não temos energia no pais porque fonte diesel está complicada, por isso temos que aumentar a nossa produção por fonte renovável‟.
Fim/JS/RN