Texto: Neisy Sacramento, Leonel Mendes
Foto: Inter Mamata
São Tomé, 29 Nov. 2019 (STP-Press) – Primeiro-ministro São-tomense, Jorge Bom Jesus inaugurou hoje, sexta-feira no Hospital Dr. Ayres de Menezes um Centro de Gestão de Resíduos de Serviços da Saúde em São Tomé, Incineradora, tendo afirmado que “temos que reconciliar o seres humano com a natureza”, – soube a STP-Press.
Num projecto estimado em cerca de 340 mil dólares, incluindo outra Incineradora inaugurada recentemente na Região Autónomo do Príncipe e que para a sua materialização contou com o financiamento comparticipado entre, nomeadamente, Fundo Global, GAVI, PNUD e o Governo, Jorge Bom Jesus sublinhou que “estamos todos aqui na cabeceira do Ministério da Saúde a cuidar do sistema da saúde para que ele possa por sua vez cuidar de nós”.
Reconhecendo a necessidade de termos que criar uma nova cultura ao nível de tratamento dos lixos, dos resíduos e dos detritos, o Chefe do Governo assegurou que “este País não pode continuar a ser uma grande lixeira a céu aberto onde toda gente deita tudo para o mar, para natureza, para os rios”.
Bom Jesus alertou que este comportamento não pode continuar, sob pena dos São-tomenses comprometerem o futuro do País.
Ministro da Saúde, Edgar Neves caracterizando os resíduos hospitalares como perigoso e não perigosos, reconheceu que “é necessário uma intervenção adequada no processo de gestão para que sejam protegidas a saúde humana, animal e o ambiente em geral”.
O titular da Saúde aproveitou a oportunidade para lançar um veemente apelo ao sector privado, nomeadamente Clínicas e Farmácias para que se juntem ao Ministério da Saúde na incineração de todos os resíduos resultantes da prática clinica produzidos pelos mesmos.
O representante do PNUD, Adérito Santana avançou que uma das principais vantagens da incineração é que ela destrói a matéria orgânica do resíduo sanitário, evitando assim a transmissão acidental de doenças perigosas para o ser humano.
“Por isso acredito que conseguimos dar um passo significativo para a diminuição do lixo e do perigo que tem sido para País, tratar os lixos sanitários”, manifestou convicto.
Adérito Santana alertou no entanto, a necessidade do País ter os recursos humanos devidamente capacitados para fazer a gestão do sistema e garantir a sustentabilidade a curto, médio e longo prazo.
Fim/NS/LM