Texto: Ricardo Neto e João Soares ** Foto: António A. “InterMamata
São Tomé, 18 Out ( STP-Press ) – A ministra são-tomense dos Negócios Estrangeiros, disse hoje que “pessoas outras quiseram usurpar” as competências do seu ministério nos expedientes visando o regresso do pastor preso na Costa do Marfim e acusou jurista Celiza Deus Lima, de ser um dos rostos incitadores do vandalismo as igrejas quarta-feira em São-Tomé.
“ Lamentavelmente pessoas outras quiseram possivelmente usurpar as funções do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e sobretudo com discursos incendiários, não querendo sequer respeitar os princípios que têm a ver com as práticas diplomáticas” disse Elsa Pinto sobre os experientes com vista a libertação e regresso do pastor são-tomense preso na Costa de Marfim.
Relativamente aos próximos expedientes do seu ministério, Elsa Pinto disse que “uma delegação de caris diplomático vai partir para Costa de Marfim para dar a devida proteção consular ao nosso concidadão de acordo com as leis da república”.
Tendo acusado a jurista são-tomense, Celiza Deus Lima, como um das incitadoras do vandalismo de quarta-feira aos edifícios da Igreja Universal em São Tomé, que resulta uma morte, a ministra Elsa Pinto disse que “incitar como incitou, até hoje ao ponto de levar são-tomenses a queimar igrejas, a senhora [ Celiza Deus Lima] é um rosto desta revolta e tem que assumir as suas consequências”.
“ Agora me dirijo a senhora doutora Celiza Deus Lima, todos os processos no âmbito de Justiça têm prazos e eu não sei quem, ela verdadeiramente está a defender, porque o advogado do senhor Ludimilo, ele está na Costa do Marfim. Ele foi e teve a defesa necessária” – sustentou a Chefe da Diplomacia são-tomense.
“Uma coisa é reivindicar a situação em que se encontra o cidadão são-tomense e esperar que a justiça seja feita e outra coisa é liderar movimentos para decapitar pessoas para queimar igrejas e criar tumulto nacional” disse a ministra para depois acrescentar que, “quando se tem razão espera-se pela justiça para que as coisas sejam feitas de acordo com a lei, os princípios a moral e bons costumes”.
Disse ainda no seu comunicado ” o que passou é algo que nunca aconteceu neste país, somos todos são-tomense que professamos a fé cristã e queima das igrejas neste país é um prelúdio muito mal para todos os são-tomenses, e as consequências deste ato de queima de igrejas devem ser atribuídas a determinados rostos deste movimento”.
Explicou ainda que acordo as informações do seu homólogo costa-marfinense, o cidadão são-tomense encontra-se vivo a cumprir pena de prisão na Costa do Marfim por crime de difamação através das redes sociais num processo movido por seus colegas pastores que já iniciaram um novo processo de retirada da queixa. A ministra disse ainda que ao logo do processo o pastor teve defesa e que teria também interposto um recurso.
Fim/RN,SJ