Por : Manuel Dênde, jornalista da Agência de Noticias STP-Press
São Tomé, 16 Out. 2019 (STP-Press) – Uma Porta-voz da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe apelou, hoje, em São Tomé a calma, à população para travar o clima de vandalismo contra a Igreja Universal de Reino de Deus, IURD em São Tomé e Príncipe.
A vandalização espontânea e em serie está a ocorrer em diversas localidades da Ilha de São Tomé, incluindo na sede central da IURD, na Cidade de São Tomé e coincide com o fim do prazo de oito dias decretado pela Assembleia Nacional para a IURD apresentar no País um Pastor São-tomense que incompatibilizou-se com essa congregação religiosa.
Segundo informações da IURD-São Tomé, o Pastor Iudmilo Veloso foi detido e condenado a 12 meses de prisão pelas autoridades marfinenses há mais de 30 dias por ter feito denúncias alegadamente incómodas em redes sociais com perfil falso contra a IURD.
“Apelamos as pessoas para se acalmarem e não se embarcarem em actos de violência” exortou a Porta-voz, pontuando que a reunião realizada hoje entre o Bispo/Deputado Federal Brasileiro vindo expressamente do Brasil para se desbloquear o caso, o líder da Assembleia Nacional, Delfim Neves recebeu garantias de que o tal cidadão São-tomense está vivo.
“A população deve-se acalmar porque recebemos a garantia de que o nosso concidadão Iudmilo Veloso está vivo, disse, reconhecendo que o prazo de oito dias foi insuficiente para a complexidade da situação.
“A violência não é característica dos São-tomenses e a violência só vai piorar as coisas”, reafirmou a Porta-voz, informando que dentro de dias uma missão de bons ofícios das autoridades São-tomenses vai deslocar-se a Costa do Marfim para se inteirar da real situação do tal cidadão São-Tomense preso neste País de África Ocidental.
E desta missão, sabe-se que vai integrar membros da Assembleia Nacional, a Ordem dos Advogados, da Igreja Universal do Reino de Deus e do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A Porta-voz do Parlamento, Alda Ramos, acusou a IURD de irresponsabilidade no alegado incidente uma vez que o tal Pastor foi detido e julgado sem direito a defesa facto que viola a luz do Direito Internacional as regras mais elementares dos Direitos Humanos, advogou a Porta-voz.
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