São-Tomé, 02 Out ( STP-Press ) – Um exercício de incêndio simulado foi realizado há dias a bordo do navio patrulha português “Zaire” atracado no Porto de São-Tomé com intuito de capacitar a Guarda Costeira e Bombeiros são-tomenses a darem resposta a sinistros desta natureza no mar arquipélago.
Através deste exercício, foi possível realizar o adestramento da guarnição do Zaire e de outras entidades locais no combate a sinistros em navios atracados no porto de acordo com uma nota de imprensa assinado pelo Adido da Defesa junto a embaixada de Portugal, o Coronel de Artilharia, José Augusto dos Reis.
O simulacro contou com a participação do Navio da República Portuguesa (NRP) Zaire, do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros e da Empresa Nacional de Administração dos Portos (ENAPOR) de São Tomé e Príncipe, permitindo igualmente treinar a articulação entre as diversas entidades na resposta a sinistros desta natureza.
Este simulacro esteve inserido no plano de treino realizado pelo navio patrulha Zaire no mês de setembro, coordenado pela equipa de avaliação do Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval da Marinha Portuguesa que se deslocou a São Tomé e Príncipe, com o intuito de testar a capacidade de resposta do navio perante os mais diversos cenários, bem como contribuir para a Capacitação da Guarda Costeira santomense.
As ações de combate a incêndio foram coordenadas pelos elementos do navio com elementos dos bombeiros a integrarem as equipas de bordo e a realizarem ações de contenção, tendo sido o circuito de combate a incêndio foi alimentado pela viatura dos bombeiros.
Durante o exercício foi simulada a ocorrência de um ferido grave que foi assistido pela equipa de saúde de bordo apoiada pelos tripulantes da ambulância, quer na estabilização a vítima no navio, quer na sua extração em maca e posterior evacuação para o hospital.
O NRP Zaire, atualmente já a operar com uma guarnição mista constituída por militares portugueses e são-tomenses, prossegue a sua missão de Capacitação da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, ilustrando a importância da cooperação bilateral entre estes dois países lusófonos, contribuindo indubitavelmente através de um esforço conjunto para a segurança marítima na região.