São-Tomé, 10 Jan ( STP-Press ) – O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada considerou “perfeitamente normal” a manifestação dos partidos da oposição tendo argumentado que “São-Tomé e Príncipe é um País democrático” e que se encontra no “ ano eleitoral”, face as eleições legislativas, autárquicas e regional previstas para segundo semestre de 2018.
Patrice Trovoada fez estas declarações depois de saudação do ano novo ao Presidente da República, poucas horas antes dos partidos políticos da oposição saírem às ruas da capital de São-Tomé em manifestação contra as políticas governativas do País e as últimas decisões do próprio presidente da república.
Questionado pela imprensa sobre a manifestação, Patrice Trovoada disse ser “ perfeitamente normal a oposição e qualquer pessoa se manifestar, desde que respeitem as leis”, tendo sustentado que “ quero relembrar as pessoas que São-Tomé e Príncipe é um País democrático…e que está no ano eleitoral ”.
Face a um dos motivos da manifestação, Trovoada considera que “ a oposição tem as suas razões para não querer o Tribunal Constitucional”, tendo declarado que “ o Tribunal Constitucional já existe e que não há nenhuma polémica juridicamente sustentável em direito a volta deste Tribunal”.
Ainda sobre o Tribunal Constitucional o chefe do governo são-tomense argumentou que “ há uma polémica política, então é bom que os tribunais se mantenham fora da política”.
Relativamente a introdução da nova Dobra, Trovoada denunciou atitude de incongruência de alguns dirigentes da oposição neste processo de reforma monetária, tendo sublinhado que “figuras eminentes do MLSTP-PSD são funcionários do Banco Central, por isso, contribuíram já algum tempo para surgimento da nova Dobra”.
Sobre a nova hora do País, apesar considerar que “ a maioria dos são-tomenses concorda com a mudança horário” face as suas vantagens para o País, o primeiro-ministro anunciou que o seu governo irá proceder “ algumas adaptações” particularizando o horário da função pública no âmbito do processo de reenquadramento a realidade do País.
Fim/RN