São-Tomé, 08 Abril 2025 ( STP-Press ) – O Governo inicia esta terça-feira a distribuição gratuita, de um lote de arroz doado pela China e, destinado sobretudo às famílias são-tomenses em situação de maior vulnerabilidade, bem como as instituições sociais e humanitárias , indica hoje o comunicado do governamental.

Segundo o Ministério de Estado da Economia e Finanças, a iniciativa tem como objetivo prestar apoio direto a quem mais necessita, num contexto marcado por dificuldades econômicas e insegurança alimentar.

O arroz será distribuído de forma coordenada, e o processo contará com o envolvimento direto das autoridades de regulação e fiscalização.

O Governo reforça que este donativo se destina exclusivamente à distribuição gratuita. Qualquer tentativa de comercialização será considerada uma infração grave. Para garantir o cumprimento desta medida, a Direção de Regulação e Controlo da Atividade Económica, em colaboração com a Direção de Comércio e Indústria, irá acompanhar atentamente todo o processo.

As autoridades afirmam que estão preparadas para aplicar sanções a qualquer cidadão ou entidade que tente desviar o arroz ou utilizá-lo para fins comerciais. A intenção é assegurar que o alimento chegue às mãos das famílias que realmente precisam e que não seja desviado do seu propósito solidário.

O Governo reconhece a importância do apoio prestado pelo povo e Governo da China e apela à colaboração da população para que esta ajuda humanitária cumpra plenamente o seu objetivo.

Em maio de 2024, a República Popular da China anunciou a doação de 1.200 tonelada de arroz a São Tomé e Príncipe ao abrigo de um acordo assinado em São Tomé entre os dois Países, tendo o documento, sido assinado, na altura pelo ex-ministro são-tomense dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, Gareth Guadalupe, hoje ministro do Estado,  Economia e Finanças, e a embaixadora da China, Xu YingZhen.

Na altura o ministro Gareth Guadalupe sublinhou que  “eu queria deixar aqui uma ressalva importante, este arroz que irá chegar através da República Popular da China, o mesmo não é para ser comercializado, é para ser posto a título gratuito para as populações mais carenciadas”, sublinhou o ministro Gareth Guadalupe.

Fim/RN

 

 

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