São-Tomé, 18 Fev. 2025 (STP-Press) – São Tomé e Príncipe assumiu hoje a presidência “pro-tempore” dos ministros do Ambiente da CPLP, tendo a ministra são-tomense do Ambiente, Nilda da Mata, recebido o testemunho das mãos da sua homologa angolana, Ana Paula Pereira, esta manhã, na abertura da 10ª Reunião dos Ministros do Ambiente da comunidade.
No seu discurso, a ministra são-tomense do Ambiente Nilda da Mata disse que “a cooperação entre os nossos países [CPLP] é essencial para troca de experiencias e o fortalecimento das capacidades técnicas institucionais necessárias para dar resposta aos desafios ambientais”.
Nilda Mata sublinhou que “as mudanças climáticas, a perda da biodiversidade e a degradação do ecossistema são problemas globais que exigem respostas coordenadas e eficazes e a CPLP com a sua diversidade e riqueza cultural tem um papel crucial a desempenhar na promoção de soluções sustentáveis e inovadoras”.
“Reconhecemos que a transição para uma economia de baixo carbono não é apenas uma obrigação moral, mas, uma oportunidade para o crescimento sustentável a criação de emprego verde, azul e a melhoria de qualidade de vida para todos” adiantou Nilda da Mata.
Para a governante são-tomense “o planeta enfrenta uma emergência climática sem procedente e as consequências já são irreversíveis em diferentes partes do planeta, as mudanças climáticas como desafio global que afeta todos nós exige cooperação e inovação, busca de soluções que garanta o desenvolvimento sustentável”.
Nilda da Mata considerou ainda que “este encontro sob lema desafios climáticos e o papel das próximas gerações de líderes ambientais reflete as urgências de questões ambientais que enfrentamos e a necessidade de prepararmos as futuras gerações porque estamos todos de que a juventude desempenha um papel crucial na preservação do planeta”.
Na sua intervenção o representante do Secretário Executivo da CPLP, Manuel Lapão, director da cooperação, sublinhou “a cooperação multinacional e solidariedade internacional tem provado ser pilares fundamentais para cumprimento dos compromissos ambientais globais”.
Para o representante da CPLP “a juventude tem um papel central na implementação das políticas inovadoras e na promoção de mudanças sociais e políticas sustentadas”
Manuel Lapão considera que “o tema que aqui nos traz desafios climáticos e o papel das próximas gerações de líderes ambientais reflete urgência, a importância da nossa ação colectiva para enfrentar a crise climática global”.
Fim/RN