São-Tomé, 03 Fev. 2025 ( STP-Press ) – O Presidente da República, Carlos Vila Nova presidiu hoje o acto central do dia 03 de fevereiro, dia dos mártires da liberdade-massacre-53, defendeu a valorização da data e apelou “paz e harmonia entre os são-tomenses”.
No final da cerimónia interrogado pela imprensa, o Presidente da República, Carlos Vila Nova sublinhou que “temos é que sentir, mas valorizar o que aconteceu em fevereiro de 1953, valorizar hoje, nós não fomos parte do processo, o que aconteceu há-de servir-nos para o futuro”.
“Hoje vivemos em democracia. Vamos celebrar os 50 anos da nossa democracia. Fizemos um percurso, é preciso ter-se em conta do que aconteceu vem a refletir-se na nossa vida no futuro”, – acrescentou Carlos Vila Nova.
O chefe de Estado disse que “hoje somos um país independente, foi sangue derramado que alguma maneira serviu para estarmos hoje a viver assim” em democracia.
Carlos Vila Nova acrescentou que “peço a todos que haja cada dia mais paz, mais harmonia entre são-toemnses … e colaborem cada um na medida das suas responsabilidades para construirmos um País cada vez com mais paz”.
Tendo felicitado a juventude pelo envolvimento da marcha a Fernão Dias, Vila Nova disse que “a esses jovens é uma forma de eles próprios se inteirarem, absorverem o que aconteceu e fazerem essa reflexão.”
Em declarações a imprensa, a presidente da Assembleia Nacional, Celmira Sacramento disse que “não podendo estar todos vamos falar em nome do povo que nós representamos, para agradecer a todos, mais todos sem exceção, ao ministério da educação que organizou este acto, a vocês jornalistas estão podendo passar a nossa mensagem e o próprio país por nós existirmos e sermos hoje livre, fruto do que aconteceu com os nossos antepassados com os nossos mártires”.
O Primeiro-ministro, Américo Ramos disse a imprensa que “ este foi um simbolismo de liberdade do povo de São Tomé e Príncipe. É um legado que toda juventude, toda geração são-tomense deve ter em conta e servir de marco para coragem, determinação pela luta pela liberdade”.
Questionado sobre a existência de cinco sobreviventes do massacre de 1953, Americo Ramos garantiu “todo apoio que for necessário”, sublinhando que “governo fará tudo que estiver ao seu alcance para que eles têm uma vida digna”.
Fim/RN