São-Tomé, 22 Ags 2024 ( STP-Press ) – A direção do Hospital Ayres de Menezes num comunicado tornado público esta quarta-feira assegura ter dado “melhor cuidado possível” a Diamila Salvaterra, atendida por uma equipa médica multidisciplinar que se dedicou integralmente ao seu tratamento, sendo que a paciente “apresentava um quadro clínico complexo […] que foram regularmente partilhados com os familiares”.
A direção do Hospital Central assegura que a paciente Diamila Salvaterra, que morreu esta segunda-feira, teve o “melhor cuidado possível” e a sua morte não está relacionada “com a suposta falta de oxigénio, ausência de ambulância em Lisboa ou outras alegações semelhantes” que têm sido divulgadas.
“ Desde a sua admissão no serviço de urgência, a paciente foi atendida por uma equipa médica multidisciplinar que se dedicou integralmente ao seu tratamento. A paciente apresentava um quadro clinico complexo, que abstemo-nos de aqui detalhar, mas que foram regularmente partilhados com os familiares” – diz o comunicado.
“Foram realizados exames e tratamentos especializados, sempre buscando o melhor cuidado possível, de acordo com os meios disponíveis”, diz o comunicado, sublinhando que “devido à gravidade do quadro clínico, houve necessidade de organizar uma evacuação médica urgente para um centro de referência em Portugal”.
“Durante este processo, a condição crítica da paciente, que tinha dependência contínua de oxigénio, representou um desafio adicional para a realização da evacuação, pois as companhias aéreas passaram a exigir botijas de oxigénio de peso inferior as que estavam disponíveis no país”, por isso não tendo sido possível resolver o tema com a STPAirways, iniciou-se contactos com a TAP que veio depois a aceitar a viagem da paciente”, avança a direção do Hospital.
Diz ainda o documento que “infelizmente, a situação clínica [da paciente] evoluiu tendo a mesma falecido a escassos dias da data marcada para a evacuação, causando dor e frustração a todos os que durante esse período de hospitalização, cuidaram da mesma e trabalharam incansavelmente para encontrar uma alternativa para a sua evacuação segura”.
“Acreditamos ser relevante esclarecer desde logo que o falecimento da paciente não está relacionado com muitas das informações que têm sido divulgadas como a suposta falta de oxigénio, a ausência de ambulância em Lisboa ou outras alegações semelhantes. A situação envolvia apenas a patologia da paciente, seu estado clinico que não permitia uma viagem segura e disponibilidade das companhias aéreas para prestar o serviço” – adianta comunicado.
“Em nome do hospital Dr. Ayres de Menezes expressamos nossas mais profundas condolências a família e amigos da paciente Diamila Salvaterra de 34 anos que infelizmente faleceu em 19 de Agosto de 2024 “, lê-se.
Fim/RN