São-Tomé, 05 Jul 2024 (STP-Press) – São Tomé e Príncipe, através da Ong Bird Life Internacional, espera dispor até 2026 de um Fundo Fiduciário para financiar actividades de conservação da natureza, avaliado em 25 milhões de euros, podendo o país receber, anualmente entre 800 mil e 1.5 milhões de euros.
O facto foi dado a conhecer pelo representante da referida Ong em São Tomé e Príncipe, Agostinho Fernandes, à saída da audiência, com o Presidente da República, Carlos Vila Nova, a quem a Bird Life Internacional foi solicitar a magistratura de influência no processo para a capitalização do fundo.
“A nossa perspectiva é ter o fundo capitalizado com pelo menos 25 milhões de euros, o que permitirá gerar receitas suficientes para financiar as actividades de conservação da natureza em São Tomé e Príncipe, que estão orçadas entre 800 mil e 1,5 milhões de euros por ano”, afirmou Agostinho Fernandes.
O representante da Ong Bird Life Internacional explicou que neste momento existe uma equipa de consultores a trabalhar na criação do referido fundo, e que já foi elaborada a nota conceptual do modelo de fundação que vai albergar o fundo fiduciário, que em princípio poderá estar concluído em 2026 com o fundo já capitalizado e operacional.
“A Bird Life Internacional, enquanto Ong sem poder decisório, precisa que as autoridades nacionais a todos os níveis e a mais alto nível possam participar nesse processo, que é o fundo do Estado são-tomense, e que nós acreditamos com engajamento e implicação de todos, o mais depressa possível São Tomé e Príncipe terá à imagem de outros países o seu fundo fiduciário”, sublinhou Agostinho Fernandes.
O representante da Bird Life concluiu que a ideia é criar um fundo, que uma vez capitalizado gera rendimentos anuais sustentáveis que possam ser direcionados para o financiamento.
Fim/RN,MF