São-Tomé, 03 Jun 2024 (STP-Press) – A vice-presidente do Banco Mundial (BM) para África Oriental e Austral, Vitória Kwakwa, foi esta manhã recebida pelo primeiro-ministro, Patrice Trovoada, com quem analisou, entre outras questões, “quais são as acções que devem ser implementadas a curto prazo” para “a transformação do sector energético”.
“Abordamos a questão do sector energético e quais são as acções que devem ser implementadas a curto prazo para engajar na aquilo que é a transformação do sector energético”, – afirmou a vice-presidente do Banco Mundial para África Oriental e Austral à saída do encontro com o primeiro-ministro são-tomense.
Vitória Kwakwa acrescentou que discutiu com Patrice Trovoada as medidas para melhorar o sector energético “de modo a garantir a sustentabilidade do sector” para que “todos os serviços energético sejam do custo eficiente para a população e também para a produção energética”, referiu.
“Falámos de medidas a serem implementadas que criam um forte compromisso para reviver o sector energético no que toca, principalmente ao custo eficiente e a produção energética em geral” – adiantou a vice- presidente do Banco Mundial para África Oriental e Austral.
Vitória Kwakwa disse aos jornalistas que o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, falou-lhe de várias iniciativas que estão a decorrer em diferentes sectores, nomeadamente, o sector das infraestruturas, do emprego e sector portuário, que segundo ela “vão ajudar a estimular o desenvolvimento do país”.
Vitória Kwakwa reconheceu os progressos de São Tomé e Príncipe em várias áreas, como os indicadores da saúde materna e a taxa de mortalidade infantil que o país, segundo disse “é campão nestas áreas”, tendo prometido continuar a apoiar os referidos sectores.
Vitória Kwakwa chegou a São Tomé, neste domingo e deve regressar na quarta-feira, chefiando uma a delegação com 15 elementos do Banco Mundial. O objectivo da missão é reforçar o quadro de parceria com São Tome e Príncipe e inteirar-se das obras, sectores e empresas que contam ou que podem vir a contar com financiamentos da instituição numa projecção avaliada em valor líquido total de 219 milhões de dólares para sustentar um total de dez projectos.
Esta visita da delegação do Banco Mundial (BM) acontece, numa altura em que se assiste, há mais de ano, a um “impasse” nas negociações com vista à assinatura do novo programa de cooperação, que leva ao novo acordo de facilidade de crédito alargado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), sendo, que o ponto da divergência está em “questões energéticas” por causa de aquisição de combustíveis num custo trimestral de cerca de 11 milhões de dólares.
Fim/RN