São Tomé, 23 Maio 2024 (STP-Press) – São Tomé e Príncipe vai estar presente na IV Conferência Internacional dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, os chamados PEID’s (sigla em português) a ter lugar em Antígua e Barbuda, duas ilhas das Caraíbas, de 27 a 30 do mês em curso.
A presença são-tomense foi confirmada esta quarta-feira (22) pela representante-residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD, Lovita Ramguttee, no encerramento do diálogo interactivo entre o Governo e o PNUD, em que se procedeu à análise do Plano Estratégico Ambiental do país, que será apresentado na conferência, de modo a atrair financiamentos para os vários projectos de desenvolvimento transversais às alterações climáticas, mormente para o sector de energia.
A delegação são-tomense será chefiada pelo primeiro-ministro, Patrice Trovoada, e integra a ministra do Ambiente, Nilda da Mata, e alguns técnicos da Direcção do Ambiente e Acção Climática.
“São Tomé e Príncipe estará representado por uma delegação de alto nível chefiada pelo primeiro-ministro”, disse Lovita Ramguttee, sublinhando que durante a conferência São Tomé e Príncipe vai colocar uma “forte ênfase” na energia, como sendo “um dos sectores fundamentais no processo do desenvolvimento sustentável”.
A ministra do Ambiente, que presidiu o “diálogo interactivo Governo/PNUD”, reconheceu a existência de consenso a volta do processo de transição de energias fósseis para as renováveis, como sendo “um dos pontos centrais e prioritários do arquipélago” nesta conferência na Antígua e Barbuda.
“O foco também da participação de São Tomé e Príncipe na conferência de Antígua e Barbuda será a questão da transição energética, mas, claro, todas as outras questões também são prioritárias”, disse a ministra Nilda da Mata.
A ministra do Ambiente adiantou, fazendo alusão ao plano que São Tomé e Príncipe vai defender nessa conferência, que “para fazer face às pressões a volta dos riscos climáticos e às restrições ao desenvolvimento económico, São Tomé e Príncipe desenvolveu vários planos estratégicos no quadro da agenda de transformação 20-30, da qual, estamos empenhados a acelerar o crescimento do emprego, através da diversificação da economia.”
Nesse sentido, disse a ministra, “as actividades agrícolas e agroflorestais terão que promover abordagens sustentáveis de acordo com as normas claras, incluindo, por exemplo, a proibição de insumos químicos.”
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