São Tomé, 17 Abr 2024 (STP-Press) – Cinco mil agregados familiares, representando vinte e três mil famílias de todos os distritos do país, vão começar a beneficiar, ainda a partir deste mês, 1.300 dobras bimensais, no quadro da extensão do programa “Família Vulnerável”, implementado pelo Governo, através da Direcção de Protecção Social, Solidariedade e Família, que conta com o financiamento do Banco Mundial no valor de 18 milhões de dólares e válido para os próximos cinco anos.

O lançamento do programa aconteceu na quinta-feira, 15, Dia Internacional da Família, e o acto foi presidido pelo primeiro-ministro e chefe do Governo, Patrice Trovoada, e contou com a presença de vários membros do Executivo, responsáveis de instituições afdectas ao Banco Mundial, técnicos do Ministério da Família e Solidariedade e alguns representantes dos cinco mil agregados, contemplados nessa segunda fase de extensão do programa, entre outros convidados.

Ao intervir na ocasião, o primeiro-ministro disse esperar que “que seja um programa que, de facto, toque os mais carenciados e que também o seguimento seja feito de modo a que possamos medir o seu impacto e termos a percepção dos efeitos colaterais do mesmo”.

Patrice Trovoada ressaltou a importância do programa e pediu ao ministro da Família e Solidariedade, Célcio Junqueiro, “maior transparência na gestão do programa, de modo que abrange todos os são-tomenses que mais necessitam”.

“Uma das coisas que complica o sucesso do programa é a sua gestão, por isso insisto, senhor ministro, para que o programa seja gerido de uma maneira transparente e que, de facto, estejamos num programa que abrange todos os são-tomenses sem distinção”, pediu o primeiro-ministro.

Patrice Trovoada também se referiu às mais-valias do programa, além do apoio monetário, como “outras iniciativas que levem ao autoemprego, a criação de fonte de rendimento, seguimento dos pais para que eles possam melhor cuidar dos filhos, prepará-los melhor, para eles terem um futuro diferente dos pais e outros benefícios”.

O primeiro-ministro espera quer que o programa não seja uma fórmula de “não dar só o peixe, mas sim, ensinar a pescar e fazer com que o mais rapidamente possível essa ajuda cria os alicerces para uma sociedade sustentável pelo trabalho, pela criação de riqueza, particularmente, para as meninas e rapazes serem educados e bem preparados para desafios de futuro”.

O representante do Banco Mundial, Sandro Trigueiros, disse que o Banco Mundial está satisfeito com o resultado, até agora conseguido pelo projecto.

“Nós, enquanto Banco Mundial, estamos muitos satisfeitos com o resultado atingido até ao momento, inicialmente estava previsto um financiamento para 3.500 famílias e hoje estamos a falar de uma expansão até 5.000 agregados [mais de 23 mil famílias]. Significa dizer que para nós é um impacto enorme”, considerou o representante do Banco Mundial.

Sando Trigueiros sublinhou que o financiamento garantiu esta expansão, por um lado e, por outro, um sistema de protecção eficaz, que cabe ao governo, com a autonomia que tem, fazer a sua gestão.

Fim/RN

 

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