São-Tomé, 16 Mai 2024 (STP-Press) – Duzentos e sessenta e quatro novos agentes da Polícia Nacional, que estão a receber formação no CATAP – Centro de Aperfeiçoamento Técnico Agro Pecuário, deverão ser incluídos, no fim da formação, em diferentes unidades da Polícia Nacional.
A garantia foi deixada pelo primeiro-ministro e chefe do Governo, Patrice Trovoada, que ontem visitou os novos agentes em formação, parabenizando-os por terem “escolhido proteger a população”.
Desses novos 264 agentes, cerca de 30 por cento são mulheres, o que segundo o primeiro-ministro “não era o que esperávamos, mas é também um bom sinal que neste grupo haja 30% de mulheres para servirem a Polícia Nacional”.
A formação começou em finais de Fevereiro último e deve terminar em finais do mês em curso.
O primeiro-ministro garantiu que serão todos “distribuídos em diferentes serviços da polícia, em unidades especializadas” e que “vão continuar a receber formação”.
“Trata-se de um curso básico, mas vamos continuar a investir na formação das forças policiais, vão ser distribuídos em diferentes unidades da polícia, e nessas unidades especializadas vão continuar a receber formação, e os formados também vão continuar a ser formados, de modo a melhorar o desempenho geral”, disse Patrice Trovoada.
Segundo o primeiro-ministro, os 264 agentes vão juntar-se aos outros que estão em activo, e “nos dados temos, estamos próximos de 500 agentes, o que quer dizer estamos a fazer crescer a polícia em quase 50%”.
“É a necessidade do país, portanto é um esforço que estamos a consentir para garantir a segurança às nossas populações, vamos ter mais polícias nas ruas, é um esforço, é um esforço que o governo está a fazer para dar segurança às pessoas”, considerou Patrice Trovoada.
Além dessa formação, o primeiro-ministro referiu a “aposta forte na tecnologia, – falámos muito da vídeo vigilância, da interconexão das bases de dados, e depois de outros meios; os transportes, o aquartelamento e uma coisa essencial: Não são só os homens, são salários, alimentação, combustível. É um esforço que o governo está a fazer. O que nós pretendemos é garantir a segurança da população”, sublinhou.
Nessa formação de três meses, inicialmente estavam inscritos pouco mais de 300, mas alguns acabaram por desistir.
“Os que estão aqui demonstram vontade profissional que têm de ser agentes policiais”, enfatizou Patrice Trovoada que lembrou que em muitos paises são os própios polícias que compram os seus fardamentos.
“Eu quero lembrar a muita gente, que noutros países quem compra o fardamento são os próprios agentes. Eu posso citar esses países que não é o caso de STP, que é um país pobre, sem recursos. Temos que louvar esses jovens que querem ser polícia. Quando o curso acabar eles terão equipamentos necessários para desempenhar as suas funções, equipamentos que o Estado vai pôr à disposição deles”, rematou o chefe do Executivo.
Fim/MF