São-Tomé, 31 Jan 2024 ( STP-Press ) – “ Em São Tomé e Príncipe não há nenhum clima de medo”,  declarações do Primeiro-ministro, Patrice Trovoada tornadas públicas hoje numa entrevista concedida ao jornalista Óscar Medeiros.

Interrogado pelo jornalista sobre a questão, Patrice Trovoada reafirmou que São Tomé e Príncipe “é um país livre em que as pessoas exprimem livremente com excesso as vezes que nós conhecemos”

“Dizer que vive-se num clima de medo é uma fantasia” disse Patrice Trovoada, sublinhando que na sua recente deslocação a sede das Nações Unidas em Nova Ioque, o seu governo pediu o reforço de apoio financiamento a sociedade civil de modo a promover a sua participação no processo de desenvolvimento do País.

“ Pedimos [a ONU e aos parceiros] o apoio de reforço financeiro a sociedade civil [são-tomense] ” disse Patrice Trovoada, tendo anunciado que “agora a União Europeia vai dar 300 mil euros a sociedade civil”.

“A sociedade civil tem um papel a fazer que não é o papel de partido oposição”, disse Patrice Trovoada criticando alguns declarações tornadas públicas no âmbito da quinzena sobre a cidadania, realizada há dias no País.

Questionado sobre as ultimas declarações dos sindicatos, ventilando hipóteses de possíveis convulsões sociais face ao aumento de custo de vida, o primeiro-ministro criticou as ameaças sindicais alegando haver bases legais em termos laborais para se alcançar consenso, sobretudo, em questões de propostas salariais.

“Estamos prontos a negociar com sindicatos. Nós estamos prontos a discutir na base do realismo” – disse Patrice Trovoada, sublinhando que “nós estamos disponíveis sempre para o diálogo para concertação social, mas, como digo o país não precisa de politiquice”.

“Estamos a espera da contribuição positiva dos sindicatos” disse para depois acrescentar que “é preciso que haja uma máquina administrativa, técnica, competente para enfrentarmos todas estas situações. É preciso trabalho e seriedade”.

Fim/RN

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