São-Tomé, 02 Jan 2024 ( STP-Press )  – O ministro das Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente, Adelino Cardoso   pediu hoje a demissão do cargo  com caracter irreversível alegando falta de “conforto necessário para continuar em funções” face aos últimos acontecimentos nas empresas públicas afetas ao seu ministério.

Na sua carta de demissão, Adelino Cardoso sublinha que “decidi hoje submeter a sua excelência o Primeiro-Ministro e Chefe do Governo o pedido de demissão do cargo que venho exercendo no XVIII Governo Constitucional de Ministro das Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente”

“O meu pedido de demissão resulta de uma profunda reflexão e medida ponderação, em perfeita consciência de que com esta ação contribuo para resolução de parte significante de um problema conjuntural. A minha decisão é irreversível”, – adianta Adelino Cardoso na sua missava.

Adelino Cardoso sustenta que “os últimos acontecimentos tornados públicos, sobretudo, decorrentes das intervenções nas empresas públicas tuteladas pelo ministério que dirijo, retiraram o conforto necessário a continuação do trabalho que enquanto ministro, pretendia desenvolver e o legado que, modestamente pretendia deixar como contributo, através das minhas funções para o desenvolvimento do País”.

O governante diz que “deixo aqui uma palavra apreço ao XVIII Governo Constitucional de que ora me retiro e de encorajamento ao meu sucessor”, adiantou.

Adelino Cardoso adianta que “durante este 13 meses de governação cresci como profissional e como pessoa pelo que me apresso a agradecer ao Senhor Primeiro-Ministro e Chefe do Governo Patrice Emery Trovoada pelo convite e confiança ao partido ADI pelo meu enquadramento aos colegas ministros e aos meus directores e demais colaboradores pelo apoio e ambiente saudável de trabalho”.

Neste momento o ministério dirijo por Adelino Cardoso é alvo de duas ameaças de greve, designadamente, dos sindicatos dos trabalhadores da Empresa Nacional de Aeroporto e Segurança Aérea, ENASA e da Empresa Nacional do Porto, ENAPORT, que marcaram as paralisações para a primeira semana deste janeiro- 2024, exigindo ambas esclarecimentos sobre alegados processos de privatização.

Fim/RN

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