São Tomé, 15 Dez. 2023 (STP-Press) – O governo submeteu hoje à Assembleia Nacional (Parlamento) a proposta do Orçamento Geral do Estado, OGE, para 2024, avaliada em 178 milhões de euros, prevendo um crescimento real da economia na ordem de 2,9%.

Momentos depois de ter depositado o documento no Parlamento, o ministro do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Genésio da Mata disse que “o valor global do orçamento está estimado em 4.363 milhões de dobras, isto equivale a cerca de 178 milhões de Euros e como disse ele é financiado 62 % por recursos internos e 38 % por recursos externos”.

“Nesta proposta de orçamento nós antevemos um crescimento real da economia em torno de 2,9%, contrastando com uma contratação que se prevê para este ano [2024] de 0,3%.”, disse Genésio da Mata.

O ministro da Mata explicou que “relativamente a inflação nós antevemos uma taxa de 12%, lembrando que nós iniciamos o ano [2023] com 25,2% e já em outubro estávamos a 17%, as ações que fomos empreendendo neste sentido, creio que está produzindo efeitos,

 O ministro Genésio da Mata disse que “para investimento a parte interna cobre apenas 12%,”, alegando que “existe um desequilíbrio na administração que urge a médio prazo corrigir”, uma vez que “a despesa de funcionamento está superior ao investimento”

“Nesta proposta o funcionamento da administração pública consome mais 65% do orçamento global, o Estado continua sendo o maior impulsionador da economia. Só em torno de administração para alguns sectores mais de metade de orçamento são destinados apenas para pagar salários”, adiantou o governante.

Génesio da Mata sustentou que “devemos trabalhar no sentido para que o secto privado tome o seu devido lugar que é de ser maior empregador e impulsionador da economia nacional”.

Interrogado sobre a falta do acordo com FMI, o ministro Genésio da Mata respondeu que “não temos [com FMI] particularmente nenhuma situação pendente para o financiamento do orçamento propriamente dito”, sublinhando que “ esta proposta [do OGE] esta alinhada com os acordos técnicos que temos tido com FMI”.

O ponto ainda em discussão com FMI refere-se ao financiamento do GAP externo que se trata de recurso em divisas para suportar a importação, sobretudo, a importação de combustível, -explicou o ministro face a inexistência com FMI.

Fim/RN

DEIXE UM COMENTÁRIO

Digite seu comentário!
Seu nome