São-Tomé, 29 Nov. 2023 ( STP-Press ) – Iniciou, esta terça-feira, 28, na cidade de Angolares (distrito de Cauê), ao sul da Ilha de São Tomé, a sessão de palestra de sensibilização do Parlamento infanto-juvenil, que vai percorrer  em todos os distritos do país, inclusive a Região Autónoma de Príncipe, destinada a combater todas as formas de violência nas escolas.

No acto inaugural, o presidente do parlamento infanto-juvenil, Wheiriny Quaresma, no seu discurso, exortou aos jovens o uso de diálogo e compreensão na busca de solução dos problemas do que o uso da violência.

A iniciativa em curso conta com o apoio da comissão especializada para os assuntos sociais, educação, ciência e cultura da Assembleia Nacional (Parlamento são-tomense) e surge no quadro das actividades do parlamento infanto-juvenil para essa sessão legislativa.

A violência nas escolas, de acordo com o Presidente da Terceira Comissão especializada da Assembleia Nacional, o deputado Ossáquio Riôa, a prática de violência constitui um problema actual. Ainda segundo o mesmo, com estas palestras nas escolas pretende-se contribuir para a erradicação deste flagelo, “uma vez que os jovens estudantes têm o poder de transformar a sociedade são-tomense no futuro.”

A Organização das Nações Unidas para Ciência, Educação e Cultura (UNESCO) reconheceu, no último mês de Novembro, na circunstância das celebrações em alusão ao dia contra a violência nas escolas, 2 de Novembro,   que a violência escolar em todas as suas formas é uma violação dos direitos das crianças e adolescentes à educação, à sua saúde e bem-estar.

Comemorado sob o lema “não há lugar para o medo: acabar com a violência escolar para melhorar a saúde mental e a aprendizagem”, a data convoca Estados-membros, parceiros das Nações Unidas, organizações internacionais e regionais relevantes, bem como a sociedade civil, incluindo organizações não-governamentais, indivíduos e outras partes interessadas, para ajudarem a promover e celebrar esse dia internacional.

Este dia também serve para multiplicar apelo aos estudantes, aos pais, aos membros das comunidades educativas, às autoridades educativas e a uma série de sectores e parceiros, incluindo a indústria tecnológica, para que se unam na prevenção de todas as formas de violência e na promoção de ambientes de aprendizagem seguros, tão importantes para a saúde, bem-estar e aprendizagem de crianças e jovens. 

Fim/AD

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