São-Tomé, 01 Set 2023 ( STP-Press ) – O Diretor do Tesouro, Salvador Fonseca, numa entrevista hoje a STP-Press, encorajou os bancos privados, as empresas e os particulares a subscreverem as obrigações do Tesouro do Estado, num valor de 500 mil Dobras ( cerca de 20 mil Euros), assegurando que esta operação garante imensas vantagens financeiras tanto aos investidores como para o Estado são-tomense.
Quanto as vantagens, Salvador Fonseca disse que “para os próprios investigadores, eles terão um instrumento totalmente seguro, garantido para aplicar as suas poupanças” na base de “ taxas de juros atrativos”.
Com o banco central como intermediário na operação, Salvador Fonseca disse que “ o Estado [são-tomense] terá mais um instrumento de financiamento das suas despesas a um custo muito competitivo” sublinhado que “o Estado passará a financiar no mercado da divida de uma forma muito eficiente”.
O director do Tesouro sublinhou que “qualquer pessoa que tem 500 mil dobras lá em casa poderá canalizá-las para banco e orientar o seu banco para fazer a subscrição das obrigações do tesouro, dentro de seis meses, os juros começarão a entrar na conta dessas pessoas
Salvador Fonseca explicou que “o título é lançado para dois anos, o Estado coloca juro na conta dos subscritores desses títulos e no final de dois, o Estado reembolsa todo o montante, o capital que subscritor aplicou na compra dessas obrigações, uma operação totalmente garantida, totalmente segura cá em São Tomé e em qualquer parte do Mundo”.
Aberto desde quarta-feira quarta-feira ultima, dia 30, o prazo para subscrição termina no dia 11 de setembro próximo – disse o director do Tesouro assegurando que um investidor no estrangeiro pode subscrever por email ou por telefone através de um banco em São Tomé ou do tesouro público português.
Por outro lado, Salvador Fonseca aproveitou para anunciar que “neste momento todas as folhas de salário da Administração Central do Estado refente a mês de Agosto estão no banco” para efeito de pagamento.
“ O Tesouro tem estado a fazer esforços no sentido de pagar o salario da administração central do Estado até ultimo dia de cada mês” disse Salvador Fonseca justificando que tudo resulta de uma política de “rigor e disciplina” através de um processo de “eliminação de ineficiência no sistema e corte de despesas supérfluas”.
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